
Tarcísio de Freitas (Republicanos) aparece como favorito para a disputa ao governo de São Paulo em 2026, de acordo com nova pesquisa divulgada nesta terça-feira (6) pelo instituto Paraná Pesquisas. Nos dois cenários analisados, o atual governador lidera com ampla margem e venceria no primeiro turno.

No cenário estimulado com nomes previamente apresentados, Tarcísio tem 42,1% das intenções de voto. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) aparece em segundo, com 21,1%. Em terceiro lugar está a deputada federal Erika Hilton (PSOL), com 9,4%, impulsionada pelo debate público em torno da jornada de trabalho 6x1.
Também foram mencionados: o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), com 5,5%; o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), com 4,8%; o ex-prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), com 4%; e Filipe Sabará (Republicanos), com 0,8%. Brancos, nulos ou nenhum somam 8,2%, e 4,1% não souberam responder.
Em outro cenário, substituindo Alckmin pelo ministro Márcio França (PSB), Tarcísio sobe para 46,5%, enquanto França registra 11,9%.
Apesar de declarar que pretende disputar a reeleição, Tarcísio também é cotado como possível presidenciável da direita em 2026, já que Jair Bolsonaro (PL) está inelegível até 2030. Nos bastidores, o governador tem sinalizado que prefere permanecer no cargo, mas continua participando de eventos ligados ao bolsonarismo.
A pesquisa também mediu o desempenho de outros nomes. Quando nem Tarcísio nem Alckmin aparecem, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), lidera com 29,5%, seguido por Márcio França, com 16,2%. Em um cenário sem Nunes nem Tarcísio, França lidera com 20,6%, mas brancos e nulos chegam a 25%. Gilberto Kassab (PSD), secretário de Governo, aparece com 6,7%.
Na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados, Tarcísio também lidera, com 18,8% das citações. Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin empatam com 1,2% cada.
Avaliação do governo - O levantamento ainda mediu a avaliação da gestão estadual. A aprovação ao governo Tarcísio é de 66,8%, enquanto 28,9% desaprovam. Outros 49,5% consideram sua administração "ótima" ou "boa", contra 18,4% que classificam como "ruim" ou "péssima".
A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 4 de maio, com 1.700 eleitores em 85 municípios paulistas. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.
