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JULGAMENTO 8/1

STF retoma julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe após eleições de 2022

Ex-presidente e mais sete réus são acusados por crimes que somam mais de 40 anos de prisão; resultado deve sair até sexta-feira

9 setembro 2025 - 08h25Redação
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, réu na trama golpista
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, réu na trama golpista - (Foto: Dida Sampaio/Estadão)
Terça da Carne

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta terça-feira, 9 de setembro, o julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus, todos acusados de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado após o segundo turno das eleições de 2022.

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Nesta fase do julgamento, os ministros começam a apresentar seus votos, com o relator do caso, Alexandre de Moraes, sendo o primeiro a se manifestar. A sessão será interrompida para o almoço e continuará à tarde, a partir das 14h.

O cronograma inicial previa oito sessões, mas o relator solicitou sessões adicionais ao presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin. O pedido foi aceito e novas sessões ocorrerão nesta quinta-feira, 11, tanto no período da manhã quanto à tarde. A expectativa é que o resultado final do julgamento seja anunciado na sexta-feira, 12.

As acusações contra os réus são graves e incluem organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de bens tombados. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pede a condenação de Bolsonaro por todos os crimes listados.

Caso a condenação seja confirmada, a soma das penas pode ultrapassar 40 anos de prisão. A definição da dosimetria da pena será feita pelos próprios ministros do STF após o julgamento de mérito.

Esse é o terceiro dia de análise da ação penal, que tem mobilizado a opinião pública e marcado mais um capítulo do pós-eleições de 2022. O processo julga a suposta articulação de atos para impedir a posse do presidente eleito e desestabilizar as instituições democráticas no país.

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