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19 de setembro de 2025 - 20h39
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POLÍTICA

Moraes libera Chiquinho Brazão para exercícios físicos, mas mantém cassação de mandato

Acusado de mandar matar Marielle Franco, ex-deputado poderá sair de casa para treinos supervisionados; outra decisão do Supremo confirmou a perda de seu mandato

18 setembro 2025 - 20h25Bruna Rocha
Moraes autoriza saídas de Chiquinho Brazão para fazer exercícios, réu no caso Marielle.
Moraes autoriza saídas de Chiquinho Brazão para fazer exercícios, réu no caso Marielle. - (Foto: Wilton Júnior/Estadão)
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (18) que o ex-deputado federal Chiquinho Brazão deixe a prisão domiciliar para praticar atividades físicas no condomínio onde vive. Ele é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

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A medida atende a recomendação médica para reabilitação cardíaca do ex-parlamentar. Brazão poderá sair ao menos três vezes por semana, desde que acompanhado por profissional de saúde. Segundo Moraes, a liberação tem caráter provisório e não dispensa o cumprimento das demais restrições impostas ao réu.

No mesmo dia, o ministro Flávio Dino rejeitou recurso da defesa e manteve a cassação do mandato de Brazão. O ex-deputado perdeu o cargo em abril, após a Mesa Diretora da Câmara registrar 72 ausências não justificadas durante o período em que esteve preso preventivamente.

Dino destacou que a prisão não se enquadra nas hipóteses de licença previstas pelo Regimento Interno da Câmara e que a decisão segue o artigo 55 da Constituição, que prevê perda de mandato para parlamentares que faltarem a mais de um terço das sessões ordinárias.

Chiquinho Brazão e seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ), foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como mandantes do assassinato de Marielle. A acusação se baseia na delação do ex-policial militar Ronnie Lessa, que confessou ser o executor do crime. Também responde à ação penal o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa.

Segundo a PGR, o homicídio teve como motivação disputas políticas e territoriais ligadas à regularização de áreas controladas por milícias na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

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