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09 de dezembro de 2025 - 10h26
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POLÍTICA

STF marca para março julgamento de deputados acusados de propina em emendas

Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e Bosco Costa responderão por corrupção passiva e organização criminosa

9 dezembro 2025 - 08h45Agência Brasil
Primeira Turma do STF julgará em março acusação de cobrança de propina para liberação de emendas parlamentares.
Primeira Turma do STF julgará em março acusação de cobrança de propina para liberação de emendas parlamentares. - (Foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil)
Terça da Carne

O Supremo Tribunal Federal deve julgar em março a ação penal contra os deputados federais Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e o suplente Bosco Costa (PL-SE). O grupo é acusado de cobrar propina para liberar emendas parlamentares destinadas ao município de São José de Ribamar, no Maranhão.

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A data foi definida pelo ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma, após o relator do caso, ministro Cristiano Zanin, concluir seu voto e liberar o processo no fim de novembro. O julgamento ocorrerá em três sessões entre 10 e 11 de março.

A Procuradoria-Geral da República pede a condenação dos parlamentares por corrupção passiva e organização criminosa. Segundo a denúncia, entre janeiro e agosto de 2020, o grupo teria solicitado R$ 1,6 milhão em propina para destravar R$ 6,6 milhões em emendas da área da saúde. A investigação aponta que os acusados exigiam de volta 25% dos valores, prática revelada pelo então prefeito Eudes Sampaio, responsável por denunciar o esquema em 2020.

O caso é hoje o mais adiantado entre as ações que tramitam no Supremo envolvendo suspeitas de irregularidades na liberação de emendas parlamentares, distribuídas a diferentes ministros e em fases distintas de análise.

Defesa
Josimar Maranhãozinho afirma que as acusações da PGR são “frágeis e desfundamentadas”. Já a defesa de Bosco Costa argumenta que a denúncia se apoia em “diálogos de terceiros e anotações manuscritas desconhecidas” pelo suplente. A defesa de Pastor Gil sustenta que o processo deveria ter começado no STF, e não na Justiça Federal do Maranhão, e diz que a acusação se baseia em “hipóteses e conjecturas”.

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