Grupo Feitosa de Comunicação
(67) 99974-5440
(67) 3317-7890
16 de dezembro de 2025 - 11h25
senai
CASO 8 DE JANEIRO

STF começa a julgar ex-integrantes do governo Bolsonaro por tentativa de golpe

Acusados deram suporte ao plano golpista que tentava manter o ex-presidente no poder após a derrota

16 dezembro 2025 - 08h55Rayssa Motta
Ministros do STF julgam grupo ligado ao governo Bolsonaro por envolvimento em tentativa de golpe
Ministros do STF julgam grupo ligado ao governo Bolsonaro por envolvimento em tentativa de golpe - (Foto: Marcelo Camargo)

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta terça-feira (16) um grupo de ex-integrantes do governo de Jair Bolsonaro que, segundo a acusação, ajudou a estruturar o plano de golpe para mantê-lo no poder após perder as eleições de 2022.

Canal WhatsApp

A sessão marca o início da análise do que ficou conhecido como "núcleo de gerência", formado por pessoas que ocupavam cargos estratégicos e, conforme a Procuradoria-Geral da República (PGR), atuaram nos bastidores oferecendo suporte técnico, jurídico e logístico para a tentativa de golpe.

O julgamento será retomado nesta quarta-feira (17) com o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. Também participam os ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino. O ministro Luiz Fux, que antes votava a favor de réus de outros núcleos, está fora da Primeira Turma e não julgará esse caso.

Estão entre os réus:

O ex-diretor da PRF

Dois ex-integrantes do Ministério da Justiça

Um ex-assessor internacional da Presidência

Um coronel do Exército

Um general da reserva

Todos são acusados de cinco crimes: tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito, dano ao patrimônio público e deterioração de bens tombados.

As defesas pediram a participação de Fux no julgamento, mas o STF rejeitou. Até agora, a Corte já condenou 24 pessoas envolvidas em diferentes frentes do plano golpista. O "núcleo de gerência" é o último a ser julgado.

O único réu ainda fora desse processo é o empresário Paulo Figueiredo, que mora nos Estados Unidos. A denúncia contra ele foi separada dos demais para não atrasar os demais julgamentos.

Assine a Newsletter
Banner Whatsapp Desktop