
O ministro Edson Fachin assumiu nesta segunda-feira (29) a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em cerimônia realizada em Brasília. Ele sucede Luís Roberto Barroso, que encerra seu mandato de dois anos no comando da Corte. O vice-presidente será o ministro Alexandre de Moraes.

A solenidade contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), além de diversas autoridades. Aproximadamente mil pessoas foram convidadas para acompanhar o evento.
A sessão solene foi aberta pelo ministro Barroso. Após a execução do Hino Nacional por um coral de servidores, Fachin assinou o termo de posse, jurando cumprir a Constituição e as leis brasileiras. Em seguida, já como presidente, deu posse a Alexandre de Moraes como vice.
O novo presidente fará ainda um discurso com as diretrizes de sua gestão, que se estenderá até 2027.
Nascido em Rondinha (RS), Edson Fachin construiu sua carreira jurídica no Paraná, onde se formou em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Foi indicado ao STF em 2015 pela então presidente Dilma Rousseff.
Na Corte, atuou em casos de grande repercussão, como relator da Lava Jato, do processo sobre o marco temporal de terras indígenas e da chamada ADPF das Favelas, que estabeleceu medidas para reduzir a letalidade policial no Rio de Janeiro.
Relator das ações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, Alexandre de Moraes assumiu como vice-presidente do STF. Indicado em 2017 pelo ex-presidente Michel Temer, já foi ministro da Justiça e ocupou secretarias no governo de São Paulo.
