
A Justiça invalidou todas as evidências fornecidas pela Odebrecht contra o ex-senador de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral (PTB). A decisão foi proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e com a medida a ação que acusava o ex-parlamentar de aceitar R$ 5 milhões ilicitamente da construtora para sua candidatura ao Governo de Mato Grosso do Sul em 2014 deverá ser acusada.

A decisão de Toffoli estende a Delcídio um benefício anteriormente concedido ao ex-presidente Lula, também citado no acordo de leniência da Odebrecht, o qual, segundo o magistrado, foi vítima de uma grave falha judicial.
O sistema Drousys, usado pela Odebrecht no registro de pagamentos irregulares a políticos, foi considerado "imprestável" pelo ministro após perícias indicarem que os programas teriam sofrido alterações.
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Delcídio do Amaral comemorou a decisão em suas redes sociais, criticando as "planilhas editadas" usadas como provas contra ele e expressando sua confiança na Justiça.
Sempre confiei na Justiça! Às vezes ela assusta, se arrasta, surpreende e até tarda! Mas não falha!!!! Apresentaram planilhas como "provas" contra mim que eram editadas pela empresa de acordo com o interesse dos que a recebiam. Por isso foram pro lixo!", disse o ex-senador por meio das redes.
Sempre confiei na JUSTIÇA! Às vezes ela assusta, se arrasta, surpreende e até tarda! Mas não falha!!!!
— Delcídio Amaral (@delcidioms) August 30, 2023
Apresentaram planilhas como "provas" contra mim que eram EDITADAS pela empresa de acordo com o interesse dos que a recebiam. Por isso foram pro lixo!https://t.co/nTAWWFdTWE
Executivos da Odebrecht acusaram o ex-senador de aceitar repasses não declarados em campanhas eleitorais. Apesar das polêmicas envolvendo o nome de Amaral nos últimos anos, ele manifestou, em entrevistas, seu desejo de retornar ao cenário político nos próximos anos.
