
A ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), evitou comentar sobre uma possível candidatura ao Senado por São Paulo nas eleições de 2026. A declaração ocorreu nesta terça-feira (19), após audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Congresso Nacional.

Questionada sobre o futuro pleito, Tebet destacou que seu foco está em temas legislativos e orçamentários e reforçou sua ligação com o Mato Grosso do Sul, seu Estado natal e domicílio eleitoral.
“Temos temas mais importantes para conversar neste momento, pautas de interesse do Congresso, cuidado com o orçamento. Só pretendo falar sobre eleição em 2026, mas faço questão de lembrar: o meu Estado chama-se Mato Grosso do Sul”, afirmou a ministra a jornalistas.
Filiada ao MDB, Tebet é vista pelo PT como candidata estratégica, podendo disputar tanto o Senado em São Paulo quanto integrar uma possível chapa presidencial, caso o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) concorra ao governo paulista. Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacam que ela tem bom desempenho eleitoral e poderia se mostrar competitiva na ausência de Alckmin e Fernando Haddad.
No Mato Grosso do Sul, entretanto, a ministra enfrenta obstáculos políticos. O governador Eduardo Riedel (PP) demonstra resistência a alianças com Tebet, considerando que o Estado teve alta votação para Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições presidenciais, com 59,49% dos votos.
Se optar por concorrer por São Paulo, Tebet precisará transferir seu domicílio eleitoral até outubro de 2025, prazo final para regularização antes do pleito de 2026.
