
Um levantamento nacional realizado entre os dias 21 e 24 de outubro mostra que 45,8% dos brasileiros consideram que a segurança pública piorou desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o terceiro mandato. Apenas 17,2% dizem que houve melhora, enquanto 33,9% acreditam que ficou igual. Outros 3,1% não souberam ou não opinaram.
A pesquisa, conduzida pelo Instituto Paraná Pesquisas, ouviu 2.020 eleitores em 162 municípios de todos os estados e do Distrito Federal, registrando margem de erro de 2,2 pontos percentuais e 95% de nível de confiança.
Entre os que percebem piora na segurança, 49,6% são homens e 51,5% frequentam religiões evangélicas. Regionalmente, 53,8% dos que apontam piora estão na Região Sudeste, 47,5% no Sul, 39,9% no Nordeste e 44,7% nas regiões Norte e CentroOeste.
Além da segurança, o levantamento também avaliou a situação dos mais pobres, da própria condição financeira, da educação e da saúde públicas:
Na situação dos mais vulneráveis, 38,1% apontam melhora, 31,3% piora e 27,3% mantiveramse.
Em termos de finanças pessoais, 40% disseram não notar mudança, 27,9% relataram piora e 27,8% melhoria.
Sobre a educação pública, 34,3% consideram que piorou, 29,1% enxergaram avanços e 32,5% não viram diferença.
Na saúde, 33,5% declararam piora, 26,3% afirmam que melhorou e 36,7% mantiveram avaliação igual.
Os dados indicam que a segurança pública surge como uma das áreas de maior insatisfação, segundo o público consultado, enquanto outras políticas sociais recebem avaliações mais equilibradas.
