
Na manhã desta quarta-feira (3 de setembro), a sede da Fiems, em Campo Grande, recebeu empresários, ministros e governadores do Brasil e do Chile. O assunto em destaque foi a Rota Bioceânica, projeto que vai ligar Mato Grosso do Sul aos portos chilenos, passando pelo Paraguai e pela Argentina.

Com a ponte sobre o rio Paraguai, entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, já com 77,5% das obras concluídas, a previsão é que a rota comece a funcionar em 2026. O debate girou em torno de como transformar o corredor em uma ferramenta real de competitividade para a indústria regional.
Autoridades brasileiras e chilenas participaram de reunião na Fiems, em Campo Grande, para discutir os avanços da Rota Bioceânica.
Sérgio Longen, presidente da Fiems, ressaltou que a rota pode abrir novas portas para exportações e importações. “A indústria nacional vê grandes oportunidades com a entrada e a saída de mercadorias pelos portos do Chile. Vamos discutir e ampliar cada vez mais a competitividade da indústria, em especial de Mato Grosso do Sul”, afirmou.
Ele também destacou que ainda existem desafios, como a definição das aduanas e do funcionamento da rota. Para Longen, encontros como esse ajudam a resolver os entraves.
Reunião na Casa da Indústria reuniu representantes do Brasil e do Chile para alinhar protocolos de cooperação da Rota Bioceânica.
O evento terminou com a assinatura de protocolos de intenção para reforçar as negociações entre as regiões envolvidas no projeto. Longen adiantou que o tema será levado à próxima reunião da CNI, em Brasília, reforçando que a rota precisa entregar resultados concretos para os empresários brasileiros.
