O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), deputado Gerson Claro (PP), acompanhou nesta quinta-feira (2) a visita técnica às obras da Ponte Internacional sobre o Rio Paraguai, em Porto Murtinho (Brasil) e Carmelo Peralta (Paraguai). A estrutura faz parte da Rota Bioceânica, projeto que vai conectar o Brasil ao Oceano Pacífico por meio de um corredor logístico passando por Paraguai, Argentina e Chile.
O evento contou com a presença do governador Eduardo Riedel, da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, do presidente do Paraguai, Santiago Peña, além de outras lideranças políticas e empresariais dos dois países.
Autoridades de MS e do Paraguai durante visita técnica às obras Foto: Alvaro Rezende
Um marco para integração sul-americana
A Rota Bioceânica é considerada um dos maiores empreendimentos de integração da América do Sul. O corredor promete reduzir custos logísticos, ampliar a competitividade regional e abrir novas rotas comerciais com a Ásia, além de fortalecer o turismo e atrair investimentos.
Para Mato Grosso do Sul, o projeto é visto como estratégico. A ponte sobre o Rio Paraguai está com 80% das obras concluídas e deve ser entregue em 2026.
Gerson Claro: obra vai gerar emprego e renda
Durante a visita, Gerson Claro destacou o impacto da ponte para o futuro econômico do Estado.
“Estamos diante de um marco histórico para Mato Grosso do Sul e para toda a América do Sul. A ponte da Rota Bioceânica coloca nosso Estado no centro do comércio internacional, ampliando nossa competitividade e abrindo novas oportunidades para a produção local. Além do impacto econômico, essa obra também vai impulsionar o turismo e gerar emprego e renda para milhares de famílias sul-mato-grossenses”, afirmou.
O parlamentar reforçou ainda o papel do Legislativo na construção de parcerias para garantir que Mato Grosso do Sul aproveite plenamente os benefícios do corredor logístico.
Desenvolvimento sustentável e integração
Com a consolidação da Rota Bioceânica, Mato Grosso do Sul deve se tornar um dos principais pontos de integração entre Brasil e Ásia. Autoridades destacam que o projeto, além de reduzir distâncias comerciais, também deve fortalecer a cooperação internacional, aproximando economias e gerando oportunidades de desenvolvimento sustentável.
