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26 de setembro de 2025 - 19h22
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POLÍTICA

Relator promete imparcialidade em processo contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética

Delegado Marcelo Freitas, ex-vice-líder do governo Bolsonaro, diz que caso deve ser concluído até dezembro

26 setembro 2025 - 16h45Levy Teles
Delegado Marcelo Freitas, relator do processo contra Eduardo Bolsonaro, promete celeridade e imparcialidade no Conselho de Ética.
Delegado Marcelo Freitas, relator do processo contra Eduardo Bolsonaro, promete celeridade e imparcialidade no Conselho de Ética. - Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O deputado federal Marcelo Freitas (União-MG), relator da representação contra o também deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no Conselho de Ética da Câmara, afirmou nesta sexta-feira (26) que irá conduzir o processo com “imparcialidade necessária”, apesar de seu histórico de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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“Eventual manifestação de apoio ou não ao então presidente Jair Bolsonaro em hipótese alguma vai gerar suspeição ou impedimento do processo”, disse Freitas em entrevista à Rádio Eldorado.

Prazos e andamento do caso

Segundo o relator, a intenção é encurtar a tramitação do processo. “Pretendemos concluir o processo no Conselho de Ética de maneira célere. É uma deliberação do nosso presidente (da Câmara), Hugo Motta (Republicanos-PB). No mais tardar, queremos finalizar até o começo de dezembro”, afirmou.

O presidente do colegiado, Fabio Schiochet (União-SC), já havia indicado que a votação do relatório deve ocorrer ainda neste ano.

Histórico de Marcelo Freitas

Freitas foi escolhido relator após sorteio de lista tríplice e decisão de Schiochet. Ele é delegado licenciado da Polícia Federal e já foi vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara.

Nos últimos meses, Freitas votou a favor da PEC da Blindagem, da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, da sustação da ação penal contra Alexandre Ramagem (PL-RJ) e contra a prisão de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco.

Em discursos no plenário, o deputado chegou a acusar o Supremo Tribunal Federal (STF) de perseguir Jair Bolsonaro e disse que o ministro Alexandre de Moraes “rasga diariamente” a Constituição.

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