Feira de Vinhos COMPER Itanhanga
IPTU

Projeto quer reduzir IPTU de terrenos em condomínios de Campo Grande

Proposta fixa alíquota em 1% para imóveis não edificados e busca corrigir cobrança considerada desigual

20 junho 2025 - 09h20Da Redação
Vereador propõe corte de alíquota de IPTU para terrenos em condomínios fechados de Campo Grande
Vereador propõe corte de alíquota de IPTU para terrenos em condomínios fechados de Campo Grande - (Foto: Divulgação)

Cobrança do IPTU sobre terrenos não edificados em condomínios fechados pode ser reduzida em Campo Grande. Projeto de lei apresentado na Câmara Municipal propõe que esses imóveis passem a ter uma alíquota fixa de 1% sobre o valor venal, independentemente da presença de serviços públicos na região. Hoje, a taxa pode chegar a 3,5%.

Canal WhatsApp

Segundo o autor da proposta, vereador André Salineiro (PL), os moradores já arcam com a manutenção da infraestrutura interna, como limpeza, segurança e iluminação, sem qualquer custo para os cofres públicos. A cobrança atual, diz ele, trata esses terrenos como se fossem áreas abandonadas, o que considera injusto.

"É preciso reconhecer que quem investe em condomínios e assume todas as despesas não deve ser penalizado com um imposto maior. Isso é questão de justiça tributária", afirmou o parlamentar.

Vista aérea de Campo Grande (MS), com destaque para o avanço da verticalização em bairros centrais; capital deve ganhar 60 novos prédios residenciais até 2031 Projeto de lei quer reduzir alíquota do IPTU para terrenos localizados em condomínios fechados da capital sul-mato-grossense - (Foto: Arquivo)

Projeto muda legislação do IPTU em Campo Grande - A proposta modifica o Código Tributário Municipal, especificamente a Lei nº 1.466 de 1973. O texto acrescenta um novo inciso ao artigo 148, estabelecendo que imóveis não edificados em condomínios de lotes passem a ser tributados em 1%, sem levar em conta a quantidade de serviços públicos disponíveis nas imediações.

A justificativa do vereador é que esses empreendimentos cumprem função social e contribuem com a cidade, sem sobrecarregar o poder público.

A matéria segue agora para análise nas comissões permanentes da Câmara Municipal. Se aprovada, pode representar alívio no bolso de centenas de contribuintes que hoje pagam valores considerados desproporcionais.

Assine a Newsletter
Banner Whatsapp Desktop