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TROCA-TROCA

PT troca marqueteiro de campanha de Lula em meio a brigas internas

Em nota, o partido disse que "razões administrativas e financeiras" levaram a sigla a interromper a contratação da agência de Augusto Fonseca

22 abril 2022 - 08h15
O marqueteiro Augusto Fonseca vai deixar comando da comunicação da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto.
O marqueteiro Augusto Fonseca vai deixar comando da comunicação da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto. - (Foto: Reprodução/Estadão)

O Partido dos Trabalhadores (PT) anunciou na quinta-feira, 21, que o marqueteiro Augusto Fonseca vai deixar comando da comunicação da campanha do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto. O publicitário Sidônio Palmeira é o nome mais cotado para o posto e já foi até sondado por dirigentes petistas.

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Em nota, o partido disse que "razões administrativas e financeiras" levaram a sigla a interromper a contratação da produtora MPB Estratégia e Criação, agência de Fonseca.

"A MPB foi selecionada, dentre outras conceituadas agências, pela alta qualidade da proposta apresentada, além de sua comprovada experiência em campanhas políticas vitoriosas. No entanto, não foi possível compatibilizar a proposta orçamentária com o planejamento dos recursos partidários", afirmou a legenda.

Briga

Uma disputa pelo comando da comunicação no partido colocou a permanência de Fonseca em xeque. Nos últimos dias, as divergências no comitê de Lula aumentaram, com troca de acusações entre o coordenador de Comunicação da campanha, Franklin Martins, e o secretário Jilmar Tatto.

A propaganda partidária na TV foi considerada despolitizada por aliados de Tatto. Na quarta-feira, mais cedo, Fonseca havia dito que as acusações de que os comerciais do PT exibiram um Lula "protocolar" eram "conversa mole".

"O fogo amigo atingiu o ápice e estamos vivos", afirmou ele, antes de ser anunciada a sua dispensa.

A troca de marqueteiro representa uma derrota de Franklin, que bancou o nome de Fonseca. Tatto, por sua vez, cobrava a saída de Fonseca. A cúpula petista alegava que o orçamento de R$ 45 milhões, apresentado pelo marqueteiro, estava muito além da capacidade financeira do partido.

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