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ELEIÇÕES MUNICIPAIS

PT reafirma Camila Jara como candidata à Prefeitura de Campo Grande e fecha porta para alianças

A nomeação de Jara foi questionada por membros do partido, incluindo Vander Loubet e Zeca do PT

19 fevereiro 2024 - 15h50Iury de Oliveira
Deputada federal Camila Jara
Deputada federal Camila Jara - (Foto: Rafaela Teodoro)

O diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em Campo Grande reiterou, nesta segunda-feira (19), o compromisso com a candidatura de Camila Jara à prefeitura da capital sul-mato-grossense. A decisão, tomada em reunião, coloca um ponto final nas especulações sobre possíveis alianças com outros partidos para as próximas eleições municipais.

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Agamenon do Prado, presidente do PT municipal, destacou que a escolha de Jara, realizada em outubro de 2023, segue a linha de manter a tradição do partido em lançar candidaturas próprias. "A decisão foi clara e objetiva, e qualquer discussão sobre outras possibilidades deve ser encaminhada ao Diretório Nacional", afirmou Prado.

A nomeação de Jara, foi questionada por membros do partido, incluindo Vander Loubet e Zeca do PT, que sugeriram a possibilidade de formar chapas com representantes de outros partidos, como Rose Modesto do União Brasil. No entanto, Prado foi enfático ao declarar que não há mais espaço para tais discussões no estado.

"Os prazos para essas discussões já expiraram em Mato Grosso do Sul. Agora, se há contrariedades, a questão deve ser levada à direção nacional", concluiu o presidente municipal.

A corrente interna "Resistência Socialista", liderada por Loubet e o deputado estadual Zeca do PT, reconhece a definição de Jara como candidata, mas enfatiza que a decisão final sobre candidaturas próprias ou alianças cabe à convenção partidária. Loubet elogiou Jara como um "grande quadro" do PT, mas defendeu a importância de avaliar possíveis alianças para fortalecer o projeto de reeleição do presidente Lula.

"É crucial ampliarmos nossas perspectivas e considerarmos alianças fora da nossa esfera tradicional", argumentou Loubet, acrescentando que qualquer proposta de chapa conjunta deve ser discutida abertamente com a militância e alinhar-se às diretrizes e bandeiras do PT.

A posição de Loubet sugere um debate interno sobre a estratégia eleitoral do PT, indicando a possibilidade de discussões mais amplas até a convenção partidária.

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