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Projeto de Salineiro propõe fiscalização mais educativa e justa em Campo Grande

Vereador André Salineiro (PL) defende que comerciantes recebam orientação prévia antes de punições, como multas ou cassação de alvará

5 agosto 2025 - 15h40Da Redação
Vereador André Salineiro durante sessão na Câmara de Campo Grande, onde defende projeto de combate às drogas nas escolas
Vereador André Salineiro durante sessão na Câmara de Campo Grande, onde defende projeto de combate às drogas nas escolas - (Foto: Izaias Medeiros)

O vereador André Salineiro (PL) propôs um novo projeto de lei em Campo Grande, com o objetivo de tornar a fiscalização municipal mais justa e eficiente. A proposta exige que, antes de aplicar qualquer multa ou penalidade, os fiscais da prefeitura ofereçam uma orientação prévia aos estabelecimentos comerciais, como bares, restaurantes, indústrias, postos de combustíveis, feiras e outros serviços.

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Salineiro enfatiza que a intenção é evitar punições imediatas, permitindo que os empresários compreendam os erros antes de qualquer sanção. “O objetivo é que o comerciante saiba o que está errado e tenha a chance de corrigir, sem ser punido de imediato”, explicou o vereador.

A proposta altera o Código de Polícia Administrativa do Município e determina que a orientação educativa preceda qualquer notificação oficial ou imposição de multas, apreensões de produtos ou até a cassação do alvará. De acordo com Salineiro, esse modelo de fiscalização tem sido adotado em outras cidades e trouxe resultados positivos, como a redução da judicialização e o aumento da regularização voluntária.

Embora a proposta defenda a educação e orientação, Salineiro esclarece que em casos graves, como risco à saúde, segurança ou meio ambiente, as punições podem ser aplicadas sem a necessidade de orientação prévia. O vereador também ressalta que o projeto visa fortalecer o diálogo entre a prefeitura e os comerciantes da cidade. “Queremos uma fiscalização que resolva problemas, e não que se limite a multar. A ideia é ser firme, mas justa”, concluiu.

A proposta está sendo discutida e, se aprovada, pode transformar a maneira como os fiscais da cidade abordam o cumprimento das normas, priorizando a orientação antes de qualquer penalidade.

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