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23 de novembro de 2025 - 19h09
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PRISÃO DO EX-PRESIDENTE

Prisão preventiva de Bolsonaro lidera menções nas redes em 2025, diz Quaest

Estudo aponta 448 mil citações ao tema em apenas oito horas, superando outros momentos de forte repercussão política

23 novembro 2025 - 18h50André Carlos Zorzi
Prisão de Jair Bolsonaro gerou forte mobilização nas redes e alcançou mais de 100 milhões de contas.
Prisão de Jair Bolsonaro gerou forte mobilização nas redes e alcançou mais de 100 milhões de contas. - (Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada no último sábado (22), dominou o debate público nas redes sociais e liderou o ranking de menções por hora em 2025, segundo levantamento da Quaest Pesquisa e Consultoria. O monitoramento mostra que, entre 6h e 14h do dia da prisão, foram registradas cerca de 56 mil menções por hora ao episódio, totalizando 448 mil citações feitas por mais de 128 mil autores diferentes.

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O estudo estima que as publicações alcançaram cerca de 116 milhões de contas nas principais plataformas sociais e sites de notícias. O levantamento foi concluído antes da divulgação do vídeo em que Bolsonaro confessa ter danificado sua tornozeleira eletrônica com um “ferro quente”, o que pode ter elevado ainda mais o engajamento após o horário analisado.

A Quaest identificou um ambiente polarizado nas redes: 42% das menções foram críticas à prisão, ou seja, favoráveis a Bolsonaro, enquanto 35% aprovaram a medida, posicionando-se contra o ex-presidente. Os demais 23% não tiveram viés claramente identificável.

A metodologia da pesquisa, chamada de “Social Listening”, mapeia palavras-chave relacionadas ao tema em redes como Twitter/X, Instagram, Facebook, Reddit, TikTok, Tumblr, Bluesky e YouTube, além de consultas no Google e Wikipédia. A coleta é feita por meio de uma API própria da empresa, com uso de operadores booleanos para filtrar os conteúdos.

Segundo a Quaest, nenhum outro evento político em 2025 gerou tantas menções por hora quanto a prisão de Bolsonaro. O estudo aponta os seguintes episódios como os mais comentados no ano, com base em períodos específicos:

  • Prisão preventiva de Bolsonaro: 56 mil menções/hora (448 mil em 8 horas, dia 22 de novembro)

  • Julgamento de Bolsonaro no STF: 44 mil menções/hora (726 mil em 16h30, dia 2 de setembro)

  • Megaoperação policial no RJ: 37 mil menções/hora (1,332 milhão em 36 horas, entre 28 e 29 de outubro)

  • Aplicação da Lei Magnitsky no Brasil: 31 mil menções/hora (2,79 milhões em 90 horas, entre 28 de julho e 1.º de agosto)

  • PEC da Blindagem: 24 mil menções/hora (1,56 milhão em 65 horas, entre 16 e 19 de setembro)

  • Disputa entre governo e Congresso: 17 mil menções/hora (5,712 milhões em 14 dias, entre 24 de junho e 8 de julho)

  • Caso Felca - Adultização: 5,5 mil menções/hora (924 mil em 7 dias, entre 6 e 13 de agosto)

Embora outros eventos tenham gerado maior volume total de interações, nenhum alcançou a intensidade de citações por hora verificada durante a prisão de Bolsonaro. Isso confirma o impacto imediato e a alta repercussão digital do caso.

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