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O presidente Jair Bolsonaro chegou por volta das 10h30 desta manhã (14) em Terenos, a 35 km de Campo Grande, para entregar 1.128 títulos definitivos de terras em Mato Grosso do Sul. O avião pousou na Base Aérea na Capital e, em seguida, a comitiva partiu para o município do interior de helicóptero. No local, o presidente estava com diversos representantes do Estado, entre eles a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM/MS), presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Paulo Corrêa (PSDB) e o deputado Coronel David (sem partido).

A solenidade começou com a presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que anunciou a abertura de três agências no Estado voltadas ao agronegócio.
“O foco do banco social é olhar lá na frente. A nossa grande aposta é que pessoas com menos dinheiro, possam crescer e continuem sendo clientes do banco. Pela primeira vez a Caixa fará parte do Plano Safra [...] Nós já estamos abrindo 21 agências só para o agro. O banco está abrindo 76 agências no Brasil, três em Mato Grosso do Sul”, destaca o presidente.
O prefeito de Itaquiraí, Tales Henrique Tomazelli, o superintendente do Incra/MS, Augusto Zottos, presidente do Incra/MS, Geraldo Mello Filho e a ministra Tereza Cristina assinaram o termo de cooperação com municípios do programa Titula Brasil. A entrega dos documentos foi simbólica para algumas das famílias. “Vocês não sabem da minha emoção de poder ajudar a todos. Eu tenho andado por todo esse País levando as políticas públicas que o presidente fez com que a gente pudesse fazer chegar até vocês. Essa é a maior entrega de títulos dos últimos 15 anos de Governo Federal. É um programa nacional, mas saímos na frente, pois já temos mais de 40 municípios que já aderiram a esse programa”, explica a ministra.
A assinatura do termo de cooperação aconteceu na ocasião
Na sequência, o presidente Jair Bolsonaro fez questão de ressaltar que serviu no município de Nioaque e o quanto tem admiração por Mato Grosso do Sul. “Viver em Nioaque é uma recordação que vou levar para sempre. Fui criado em fazenda, onde meu pai plantava algumas coisas. Em Nioaque eu plantei 30 hectares de arroz e não é fácil. Foi uma grande experiência, meu churrasco com mandioca, tomar tereré, guavira... Sem sombra de dúvidas o Estado faz parte da minha vida”, salientou.
Bolsonaro ainda complementou que não é fácil administrar o País. “Não é fácil ser 'patrão' no Brasil. Queremos igualdade e que todas as decisões que servem de jurisprudência para os tribunais estaduais sejam justos, sem ser tedencioso. Fiz o que achava que era certo, uma vida difícil para quem preza pelo correto”, destaca. “Eu tenho conversado muito com a ministra Tereza sobre o aumento dos alimentos, mas jamais vamos tabelar. É um missão de Deus, quem podia esperar que um cara sem dinheiro poderia ganhar uma eleição. Estamos há 2 anos e 4 meses no Governo. Falei para todos os ministros tirarem o Estado do ‘cangote’ do povo", diz.
O presidente também teceu críticas ao ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. “Buscamos um ministério técnico e em alguns eu quebrei a cara, como o da Justiça [Sérgio Moro]. O da Saúde [Luiz Mandetta] também, o ‘perneta’. Aquele que diz para todos ficarem em casa e quando estiver morrendo de falta de ar, busque o hospital para ser intubado. Daí pintou o caso da cloroquina... Medicamento que eu usei e no outro dia estava bem”, ressalta.
Bolsonaro completou com duras críticas a CPI da Covid. “A CPI foi criada para procurar omissões do Governo Federal, mas na hora de convocar governadores são totalmente contra. Eu já perdi amigos e familiares para a Covid, mas se vocês do campo tivessem ficado em casa a exemplo do pessoal das cidades, tudo seria um caos. Nós devemos a vocês do campo, pois a agricultura familiar é essencial para o consumo interno”, afirma.
Sobre Tereza Cristina, o presidente rasgou elogios a ministra da agricultura. “A bancada ruralista apresentou o nome da Tereza. Eu não pestanejei, assinei na hora a posse dela. Essa ‘baixinha’ vai longe, é corredora de maratona. Fico impressionado do quanto ela prepara bem qualquer negociação. Quando o documento de alguma negociação chega até mim, eu assinava muitas vezes sem ler, pois isso vem da confiança que tenho nela e assim está indo Brasil. Não resolvemos todos os problemas, mas estamos no caminho”, alega.
