
Sessão plenária desta terça-feira (16) marcou o encerramento do primeiro semestre legislativo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na ocasião, foi apresentado o balanço das atividades dos deputados estaduais, com destaque para o avanço de projetos e o fortalecimento do diálogo com os municípios.

Entre janeiro e julho de 2025, os parlamentares protocolaram 216 projetos de lei. Destes, 92 foram aprovados, 55 retirados de pauta e 191 seguem em análise. O período também registrou 75 sessões plenárias, sete audiências públicas, nove seminários, além de visitas oficiais e ações de integração com escolas.
Além da produção legislativa, o semestre foi marcado por agendas estratégicas. Uma das principais foi a reunião com a empresa responsável pelas obras da BR-163, previstas para começar em 1º de agosto. O projeto é considerado fundamental para a logística e o escoamento da produção no estado.
Outro ponto destacado foi o avanço do projeto de regionalização da atenção hospitalar, que deve ser implementado via Parceria Público-Privada (PPP) no Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande. Também foi citado o fortalecimento da chamada “Rota da Celulose”, voltada à ampliação de investimentos no setor industrial.
No campo da articulação política, uma das principais iniciativas foi a expansão do programa MS Ativo, que aproxima lideranças municipais da Assembleia. A ideia é receber demandas de prefeitos e vereadores, repassá-las ao governo estadual e construir soluções em conjunto.
“O objetivo é garantir que as decisões políticas estejam conectadas com as necessidades reais dos municípios”, afirmou o presidente do Legislativo durante coletiva de imprensa.
Durante o balanço, também foi reforçado o compromisso com a transparência e a ampliação do acesso da população às decisões do Parlamento. A comunicação institucional da ALEMS tem atuado para tornar mais acessíveis os debates e votações que influenciam diretamente o cotidiano do cidadão sul-mato-grossense.
Entre os temas que devem dominar o segundo semestre está a reação do Brasil à taxação de 50% sobre produtos nacionais anunciada pelos Estados Unidos, com impacto direto no agronegócio — setor essencial para Mato Grosso do Sul.
A medida americana está prevista para agosto e, segundo os parlamentares, demandará articulação política e medidas de proteção econômica. Nesse contexto, ganha destaque a recém-sancionada Lei da Reciprocidade Comercial, que permite ao governo brasileiro adotar contramedidas comerciais contra países que imponham barreiras aos produtos brasileiros.
