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OPERAÇÃO POLICIAL

Prefeito de Sorocaba é afastado em nova fase da Operação Copia e Cola

Rodrigo Manga (Republicanos) é investigado por suspeita de desvio de recursos da Saúde; PF apreende bens e prende dois aliados

6 novembro 2025 - 13h35Rayssa Motta
Prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, foi afastado por 180 dias em nova fase da Operação Copia e Cola, que investiga desvios na Saúde.
Prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, foi afastado por 180 dias em nova fase da Operação Copia e Cola, que investiga desvios na Saúde. - Foto: Mike Adas/TV TEM

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (6) a segunda fase da Operação Copia e Cola, que investiga o prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), e aliados por suspeita de desvio de recursos da área da Saúde. Por determinação judicial, o prefeito foi afastado do cargo por 180 dias.

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Em vídeo publicado nas redes sociais, Manga afirmou que vai “verificar tudo o que aconteceu”.

A prefeitura de Sorocaba informou, em nota, que o vice-prefeito Fernando Martins da Costa Neto assumiu interinamente a administração municipal “até que os fatos sejam esclarecidos, garantindo a plena continuidade dos serviços públicos”.

“A prefeitura reforça seu compromisso com a transparência e o respeito às decisões judiciais”, diz o comunicado.

Investigações e prisões - Nesta fase da operação, a PF prendeu duas pessoas preventivamente e cumpriu sete mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados.

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) também determinou o bloqueio e a indisponibilidade de bens dos suspeitos, no valor aproximado de R$ 6,5 milhões, além de proibir o contato entre os envolvidos.

A apuração aponta indícios de fraudes na contratação emergencial de uma organização social responsável pela gestão de unidades de saúde municipais. Há também suspeitas de lavagem de dinheiro, com uso de depósitos em espécie, pagamentos de boletos e transações imobiliárias.

Primeira fase revelou esquema milionário - A primeira fase da Operação Copia e Cola, deflagrada em 10 de abril de 2025, já havia identificado o suposto esquema de desvio e resultou na apreensão de R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo.

A maior parte do valor — R$ 863,8 mil — foi encontrada em caixas de papelão dentro de um carro em São Paulo, pertencente a um pastor apontado como operador financeiro.
Outros R$ 646,3 mil foram apreendidos em um endereço no município de Araçoiaba da Serra (SP).

Segundo a PF, a análise do material apreendido na primeira etapa permitiu identificar novos suspeitos, pessoas físicas e jurídicas, que agora são alvo desta segunda fase.

Os investigados poderão responder por corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.

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