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ELEIÇÕES 2026

Valdemar reafirma Bolsonaro como nome do PL, mas admite substituto escolhido por ele

Presidente do partido disse que ex-presidente segue como candidato, mas poderá indicar outro nome; Carlos Bolsonaro é cotado para o Senado em 2026

27 agosto 2025 - 17h55Gabriel Hirabahasi e Karina Ferreira
Waldemar e Bolsonaro
Waldemar e Bolsonaro - (Foto: Reprodução)

Bolsonaro segue como o principal nome do PL para a eleição presidencial de 2026, mas a possibilidade de substituição já é discutida internamente. A garantia foi dada por Valdemar Costa Neto, presidente nacional do partido, que reforçou nesta quarta-feira (28) que só o ex-presidente poderá apontar um novo candidato, caso não entre na disputa.

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A fala ocorre em meio às incertezas sobre o futuro político de Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030 por decisões do TSE e é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

“Nosso candidato é Bolsonaro ou quem ele escolher. Só ele pode decidir isso”, escreveu Valdemar, nas redes sociais. Ele também confirmou que Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, terá apoio para concorrer ao Senado por Santa Catarina ou qualquer outro estado onde decidir se lançar.

Disputa interna pela liderança da direita - O futuro político da direita tem gerado movimentações intensas. Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mencionou, pela primeira vez, que Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo, poderá ser seu adversário em 2026.

Tarcísio, considerado um dos nomes de maior apelo no eleitorado bolsonarista, já admite internamente disputar a Presidência. O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, também afirmou que o governador pode ser o nome do partido para a disputa.

Valdemar, por sua vez, indicou que, se for mesmo concorrer, Tarcísio deverá se filiar ao PL.

Carlos Bolsonaro no Senado? - Sobre o futuro de Carlos Bolsonaro, o PL ainda estuda alternativas. A primeira ideia era lançá-lo ao Senado por Santa Catarina, mas o projeto enfrenta resistência política local. Em julho, o governador catarinense Jorginho Mello (PL) negou que haja acordo sobre isso.

Com isso, o partido também avalia lançar Carlos por São Paulo ou Roraima, estados com forte presença do bolsonarismo.

Nesta terça-feira (26), o vereador reagiu às especulações e disse que não aceitará pressões. “Não me deixarei intimidar”, publicou nas redes, sem citar diretamente os bastidores envolvendo sua pré-candidatura.

Eduardo Bolsonaro, atualmente fora do Brasil e também investigado junto com o pai, afirmou que qualquer substituição na candidatura presidencial não será feita à força.

“Se houver necessidade de substituir JB, isso não será feito pela força nem com base em chantagem”, escreveu o deputado, também sem citar nomes.

O futuro do grupo bolsonarista deve ser pauta de um encontro marcado para esta quinta-feira (29), entre Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar.

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