
Nem Coronel David, João Henrique ou Capitão Contar. Após várias sugestões de nomes que poderiam concorrer à Prefeitura de Campo Grande, o Partido Liberal (PL) oficializou o ex-deputado estadual Rafael Tavares como seu pré-candidato.

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Em entrevista a uma emissora de rádio na manhã desta segunda-feira (25), o deputado federal e presidente do PL/MS, Marcos Pollon, enfatizou que a candidatura de Tavares não se baseia apenas em sua associação com o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas na adoção de um "padrão Bolsonaro" de governança. "Campo Grande merece, e terá se for uma gestão do PL, um modelo de governança com o 'Padrão Bolsonaro', o que significa muita coisa. A meta é fazer de Mato Grosso do Sul, o melhor IDH do Brasil, elevar a renda per capta da cidade, aumentando também as condições de empregabilidade e indicadores sociais", explica.
Segundo Pollon, a escolha por Tavares teve a palavra final do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Como já noticiado pelo portal A Crítica, o ex-Chefe do Executivo havia cantado a bola em fevereiro de que João Henrique Catan seria um nome para representar Campo Grande nas eleições municipais. "Não queremos impor o nome em Mato Grosso do Sul, e ainda não está 'batido o martelo', mas, se der tudo certo, será Catan", afirmou.
Tavares teve o mandato cassado no começo do mês, porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE/MS) em que anulou os votos recebidos pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB/MS). A Justiça Eleitoral entendeu que houve "abuso de poder e fraude na cota de gênero nas eleições de 2022", conforme consta no Recurso Ordinário Eleitoral 0601822-64.2022.6.12.0000.
