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TRAMA GOLPISTA

PGR pede condenação de sete acusados por ataques ao sistema eleitoral

Grupo do chamado 'núcleo 4' é acusado de integrar organização que planejava golpe de Estado e promovia ataques virtuais contra instituições

4 setembro 2025 - 07h13Redação
A Primeira Turma do STF
A Primeira Turma do STF - (Foto: Victor Piemonte/STF)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação de sete réus investigados por participação na tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito. Os integrantes fazem parte do chamado “núcleo 4”, acusado de disseminar desinformação sobre as urnas eletrônicas, atacar instituições e hostilizar militares que não aderiram à trama golpista.

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O pedido foi apresentado na quarta-feira (3), nas alegações finais encaminhadas pela PGR ao STF. Os réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Quem são os réus

  • Ailton Moraes Barros, ex-major do Exército
  • Ângelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército
  • Carlos César Moretzsohn Rocha, ex-presidente do Instituto Voto Legal
  • Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército
  • Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército
  • Marcelo Araújo Bormevet, policial federal
  • Reginaldo Vieira de Abreu, coronel do Exército

Segundo a acusação, o grupo fazia parte da estrutura montada para desestabilizar o processo democrático por meio de campanhas de descrédito, ações virtuais orquestradas e incentivo a atos antidemocráticos.

A PGR sustenta que os réus atuaram com o objetivo de minar a confiança nas eleições, instigando o discurso de fraude sem provas e incentivando ruptura institucional. Além disso, eles teriam promovido ataques direcionados a membros das Forças Armadas que se recusaram a aderir ao plano golpista.

O documento da Procuradoria enfatiza que o grupo operava de forma coordenada, dentro de uma organização que utilizava redes sociais e aplicativos de mensagens para espalhar conteúdo falso e estimular atos de insurreição.

Agora, com a conclusão das alegações finais, o STF deve decidir sobre o julgamento dos acusados. A expectativa é que os ministros analisem o caso nas próximas sessões plenárias.

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