
A Polícia Federal abriu, nesta terça-feira (2), uma nova frente de investigação para apurar ataques cibernéticos direcionados a deputados federais que declararam apoio ao PL que equipara o aborto após 22 semanas ao crime de homicídio. Batizada de Operação Intolerans, a ação foi deflagrada após uma sequência de ofensivas do tipo negação de serviço (DDoS) que tiraram do ar ou deixaram instáveis os sites de diversos parlamentares.
De acordo com a PF, a instabilidade afetou a comunicação institucional de gabinetes e comprometeu temporariamente o acesso a informações legislativas. As investigações apontam coordenação nos ataques, o que motivou a expedição de mandados de busca e apreensão em endereços de São Paulo (SP) e Curitiba (PR). A operação teve apoio de órgãos internacionais de cooperação policial.
Os investigadores agora buscam identificar a origem das ações e os responsáveis pelas tentativas de bloquear canais oficiais de parlamentares envolvidos no debate do projeto em tramitação.


