
Se as eleições presidenciais de 2026 fossem hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sairia vitorioso em todos os cenários testados pela pesquisa AtlasIntel/Bloomberg, divulgada nesta quinta-feira (18). O levantamento ouviu 18.154 pessoas entre 10 e 15 de dezembro e traz Lula na dianteira tanto no primeiro quanto no segundo turno, superando nomes ligados ao bolsonarismo e outros governadores cotados para a disputa.
No principal cenário, Lula aparece com 48,1% das intenções de voto, seguido por Flávio Bolsonaro (PL-RJ) com 29,3% e Ronaldo Caiado (União Brasil) com 7,2%. Mesmo com a entrada de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, Lula mantém a liderança com 47,9%, enquanto Flávio soma 21,3%, Tarcísio 15% e Caiado 4,4%.
Se o adversário principal fosse apenas Tarcísio, Lula teria 48,8% e o governador paulista, 28,3%. Já contra Michelle Bolsonaro (PL), Lula lidera com 48,8% a 30%. Num cenário sem Bolsonaro ou Tarcísio, Lula alcançaria 48,8%, seguido por Caiado (16,3%), Romeu Zema (Novo, MG) com 11,7% e Ratinho Júnior (PSD, PR) com 9%.
A pesquisa também simulou a candidatura do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), no lugar de Lula: Haddad teria 43,9%, contra 28,5% de Tarcísio, 6,1% de Caiado e 4,1% de Ratinho Júnior.
Nos cenários de segundo turno, Lula aparece na frente de todos os adversários:
- 49% contra 45% de Tarcísio
- 50% contra 45% de Michelle Bolsonaro
- 53% contra 41% de Flávio Bolsonaro
- 49% contra 39% de Caiado
- 49% contra 39% de Zema
- 49% contra 39% de Ratinho Júnior
No índice de rejeição, o ex-presidente Jair Bolsonaro lidera com 48,9%, seguido de perto por Lula (47,8%) e Flávio Bolsonaro (45,6%). Michelle Bolsonaro, Nikolas Ferreira, Romeu Zema e Tarcísio vêm na sequência.
Entre os eleitores identificados com a ala bolsonarista, 75,2% apoiam Flávio Bolsonaro como candidato em 2026, indicado pelo pai, que segue preso e inelegível. Para vice, as preferências são Tarcísio de Freitas (25,8%) e Michelle Bolsonaro (23%).
A pesquisa AtlasIntel/Bloomberg foi realizada de forma online, com metodologia Random Digital Recruitment (RDR), garantindo representatividade nacional, anonimato e margem de erro de 1 ponto percentual para mais ou para menos.

