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12 de novembro de 2025 - 09h46
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POLÍTICA

Para 43% dos brasileiros, economia piorou no último ano, diz pesquisa Quaest

Levantamento revela percepção negativa sobre preços e emprego, mas otimismo moderado para o próximo ano

12 novembro 2025 - 07h40Geovani Bucci
Percepções sobre inflação continuam negativas, segundo a pesquisa Genial/Quaest
Percepções sobre inflação continuam negativas, segundo a pesquisa Genial/Quaest - (Foto: Alex Silva/Estadão)

A maioria dos brasileiros segue com uma percepção negativa sobre a economia do país. De acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (12), 43% dos entrevistados acreditam que a situação econômica piorou nos últimos 12 meses. Para 32%, nada mudou, e apenas 24% enxergam melhora.

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Apesar do diagnóstico atual pouco animador, há uma expectativa mais positiva para o futuro: 42% dizem acreditar que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses, enquanto 35% projetam piora e 18% esperam que tudo continue igual.

A pesquisa mostra também como os brasileiros têm sentido a inflação nos supermercados. Segundo o levantamento, 58% dizem que os preços dos alimentos subiram no último mês. Embora esse número ainda seja elevado, representa uma leve melhora em relação aos 63% registrados em outubro.

Outros 23% dos entrevistados afirmaram que os preços se mantiveram estáveis, enquanto 17% acreditam que houve queda — ambos índices em leve alta na comparação com o mês anterior.

No mercado de trabalho, metade dos brasileiros (50%) acredita que está mais difícil conseguir emprego hoje do que há um ano. Outros 39% afirmam que está mais fácil e 5% consideram que a situação permanece igual.

Esse cenário reforça um dos principais pontos de tensão da agenda econômica do país. Mesmo com sinais de recuperação em setores pontuais, a percepção da população ainda reflete insegurança quanto à empregabilidade.

O levantamento da Quaest foi realizado entre os dias 6 e 9 de novembro, com 2.004 entrevistas presenciais em todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

A pesquisa revela que a avaliação sobre a economia continua sendo um dos maiores desafios para o governo federal, sobretudo diante do aumento da preocupação com segurança pública, saúde e inflação — temas que têm ganhado espaço nas discussões públicas.

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