
O ex-deputado estadual e militante histórico do PT, Paulo Frateschi, morreu na manhã desta quinta-feira (6), em São Paulo, após ser agredido a facadas pelo próprio filho, Francisco Frateschi, em sua residência no bairro da Lapa, zona oeste da capital.
De acordo com a Polícia Militar, Frateschi chegou a ser levado com vida ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos. O local do crime foi preservado para perícia, e o caso foi registrado no 91º Distrito Policial (Ceasa), que dará continuidade às investigações.
Trajetória política - Figura histórica do Partido dos Trabalhadores, Paulo Frateschi teve uma trajetória marcada pelo ativismo político e pela defesa da democracia.
Durante a ditadura militar, em 1969, ele foi preso e torturado por sua militância estudantil. Mais tarde, participou da fundação do PT, legenda à qual permaneceu filiado desde os primeiros anos.
Além do mandato como deputado estadual, Frateschi também foi secretário municipal de Relações Governamentais nas gestões de Marta Suplicy (2001–2004) e Fernando Haddad (2013–2016), ambos pelo PT.
O presidente nacional do PT, Edinho Silva, lamentou a morte do ex-parlamentar.
“Durante toda a sua trajetória, nosso companheiro demonstrou coragem, integridade e compromisso com o PT e pela busca de um país mais justo. Paulo Frateschi deixa um legado, marcado pela luta pela justiça e pela inclusão”, escreveu nas redes sociais.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também prestou homenagem ao ex-deputado:
“Foi defensor incansável da democracia, com coragem e determinação. Manifesto profunda solidariedade à companheira Yolanda, aos familiares e aos amigos.”

