
A Câmara Municipal de Campo Grande encerrou, nesta segunda-feira (15), o 1º semestre legislativo com um discurso de balanço feito pelo vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), 1º secretário da Mesa Diretora. Ao fazer um resumo das atividades do semestre, o parlamentar elogiou a produtividade dos vereadores e voltou a cobrar uma pauta que acompanha há tempos: a criação de um novo cemitério público na capital.

Carlão ressaltou que a legislatura atual tem sido marcada pela intensidade no volume de trabalho, com a realização de audiências públicas, instalação de Comissões Parlamentares de Inquérito, votações de projetos de lei e atuação direta nos bairros. Segundo ele, a Câmara tem ido além dos discursos e reforçado seu papel fiscalizador.
“A Câmara está entregando resultados. Estamos cobrando o Executivo, fiscalizando os serviços públicos e, principalmente, ouvindo a população. Isso é fazer política com responsabilidade”, afirmou.
Problema recorrente: cemitérios sem espaço - O vereador aproveitou o balanço para voltar a falar sobre a falta de covas nos cemitérios públicos de Campo Grande, tema que considera urgente e que tem gerado grande demanda em seu gabinete. De acordo com Carlão, a cidade enfrenta sérias dificuldades para atender às famílias que precisam sepultar seus entes queridos.
“Recebo ligações todos os dias de pessoas desesperadas, sem saber onde enterrar seus familiares. Isso é desumano. É preciso uma solução rápida”, declarou.
Como resposta ao problema, Carlão anunciou que vai propor a criação de uma comissão especial para debater o tema e construir, junto ao Executivo, uma proposta concreta para a construção de um novo cemitério público. Ele lembrou que é autor de uma lei que permite o parcelamento do serviço de tanatopraxia (conservação de corpos), com o uso do formol, pelas funerárias conhecidas como PAX, mas ressaltou que o problema vai além da assistência funeral.
“Não adianta garantir o serviço se não há onde sepultar. Precisamos enfrentar essa realidade com seriedade”, completou.
