Grupo Feitosa de Comunicação
(67) 99974-5440
(67) 3317-7890
16 de dezembro de 2025 - 18h33
senai
CAPITAL

Orçamento de R$ 6,9 bi para 2026 é aprovado com foco em saúde, obras e educação

Vereadores incluíram mais de 700 emendas; valor define onde e como o dinheiro público será usado

16 dezembro 2025 - 16h30Carlos Guilherme
Com maioria dos votos, vereadores aprovaram o orçamento que define os gastos da Prefeitura em 2026.
Com maioria dos votos, vereadores aprovaram o orçamento que define os gastos da Prefeitura em 2026. - (Foto: Izaias Medeiros)

Vereadores de Campo Grande aprovaram nesta terça-feira (16) o orçamento da cidade para 2026, estimado em R$ 6,97 bilhões. Esse valor define quanto a Prefeitura poderá gastar ao longo do ano e em que áreas os recursos serão aplicados, como saúde, educação, obras e programas sociais. O projeto, chamado de Lei Orçamentária Anual (LOA), agora segue para sanção da prefeita Adriane Lopes (PP).

Canal WhatsApp

Na prática, o orçamento funciona como um planejamento financeiro da cidade. Ele projeta quanto a Prefeitura vai arrecadar com impostos, repasses federais e outras receitas, e organiza como esse dinheiro será distribuído. Por exemplo: parte é reservada para hospitais, postos de saúde, escolas, pavimentação, transporte, cultura, assistência social e manutenção de espaços públicos.

Neste ano, os vereadores apresentaram 736 emendas - 731 foram aceitas - sugerindo onde aplicar parte dos recursos. O número é recorde. Essas emendas foram construídas com base em pedidos da população e priorizam áreas como saúde, infraestrutura e educação. Do total, 317 são impositivas, ou seja, a Prefeitura é obrigada a executar. Cada vereador teve direito a R$ 830 mil, metade para a saúde.

“Ouvir as pessoas e transformar isso em ação está no centro do nosso trabalho. Essa LOA reflete o que a população nos cobra no dia a dia”, disse o vereador Otávio Trad, relator do orçamento.

Além da LOA, ele também relatou o Plano Plurianual (PPA) para 2026 a 2029 e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), peças que ajudam a organizar metas e prioridades de médio prazo.

Segundo o texto aprovado, o dinheiro deve ir para obras de infraestrutura, como asfalto e drenagem, manutenção de praças e parques, além de reforço em áreas como saúde, educação e programas sociais.

A proposta passou por duas votações no mesmo dia, uma ordinária e outra extraordinária. O único voto contrário foi do vereador Marquinhos Trad. Se a prefeita vetar alguma das emendas, o projeto volta para a Câmara decidir se mantém ou derruba o veto.

Assine a Newsletter
Banner Whatsapp Desktop

Deixe seu Comentário

Veja Também

Mais Lidas