
Na manhã desta quinta-feira (12 de dezembro), os vereadores de Campo Grande aprovaram a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, que projeta um orçamento de R$ 6,8 bilhões. O valor, que supera em R$ 400 milhões o orçamento de 2024, reflete as expectativas da Prefeitura em fortalecer a saúde pública, melhorar a gestão de pessoal e investir em áreas prioritárias.

A LOA 2025 foi elaborada considerando os desafios econômicos e sociais, com atenção aos impactos da economia nacional e global. Quase metade do orçamento, R$ 3,39 bilhões, será destinada ao pagamento de pessoal, garantindo salários e encargos previdenciários dentro das recomendações do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS).
Para o relator do projeto, vereador Betinho, o orçamento representa um avanço em áreas essenciais. "Garantimos que 50% das emendas impositivas sejam destinadas à saúde, o que assegura recursos para um setor que impacta diretamente a vida das pessoas", afirmou.
Além disso, a LOA traz perspectivas de maior eficiência administrativa. Dos R$ 6,87 bilhões previstos em receita, R$ 3,18 bilhões virão de transferências correntes, como o Fundo de Participação dos Municípios e o Fundeb, garantindo maior previsibilidade na execução de políticas públicas.
Investimentos e inovação - Outro ponto de destaque é o compromisso com o investimento público. Cerca de 9% do orçamento, o equivalente a R$ 671 milhões, será destinado a projetos que impactam diretamente a cidade, desde melhorias na infraestrutura até a ampliação de serviços.
Em uma das emendas mais curiosas aprovadas, a vereadora Luisa Ribeiro destinou recursos para a compra de um veículo para a Associação de Travestis e Transexuais de Mato Grosso do Sul (ATMS), reforçando a atenção a causas sociais. Já o vereador Silvio Pitu garantiu R$ 50 mil para o Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos, destacando a importância de iniciativas regionais.
A previsão orçamentária também inclui despesas correntes que mantêm a máquina pública em funcionamento, como energia, limpeza e serviços terceirizados, que representam quase 38% do total.
Próximos passos - Agora, o projeto segue para sanção da prefeita de Campo Grande, que poderá dar a palavra final sobre o orçamento.
