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O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, criticou nesta segunda-feira (15) o Supremo Tribunal Federal (STF) e defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes.

Em publicação no X (antigo Twitter), Orbán afirmou que “a esquerda está usando os tribunais como arma para esmagar líderes conservadores em todo o mundo”. O premier classificou a condenação de Bolsonaro como perseguição política: “Agora punido com 27 anos de prisão, o caso contra o presidente Jair Bolsonaro não é Justiça, é uma caça às bruxas política. Estamos com ele contra essa perseguição antidemocrática”.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, agradeceu o apoio de Orbán. “A caça às bruxas que está acontecendo no Brasil é simplesmente inacreditável. Seguiremos unidos e fortes nesta luta pela liberdade, que não é uma corrida de 100 metros, mas sim uma maratona”, escreveu o parlamentar.
Orbán já havia se posicionado em outras ocasiões em favor de Bolsonaro e contra as instituições brasileiras. Em julho, antes do julgamento, chamou a Justiça do Brasil de “ferramenta de medo” e incentivou o ex-presidente a “continuar lutando”.
A relação próxima entre Bolsonaro e o governo húngaro remonta ao período em que o ex-presidente estava no cargo. Em fevereiro deste ano, ele chegou a permanecer dois dias na Embaixada da Hungria, em Brasília, apesar das restrições impostas pela Justiça que o proibiam de manter contato com diplomatas. A estadia levantou suspeitas de investigadores, que viram no episódio uma possível tentativa de driblar medidas judiciais ligadas ao processo sobre a trama golpista.
