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A Operação Última Milha mapeou uma série de ações de desinteligência promovidas pela Abin paralela do governo Jair Bolsonaro para supostamente monitorar ministros do Supremo Tribunal Federal disseminar fake news sobre os integrantes do Poder Judiciário.

Segundo a Polícia Federal, auxiliares de Alexandre Ramagem, então chefe da Agência Brasileira de Inteligência, abasteciam um núcleo chamado grupo dos malucos no Whatsapp com informações falsas sobre os integrantes da Corte máxima, com plena ciência da "desarrazoada desinformação produzida".
O Estadão pediu manifestação de Ramagem. O espaço está aberto.
A PF implica diretamente um agente de seus próprios quadros, Marcelo Araújo Bormevet, e o policial militar Giancarlo Gomes Rodrigues. Eles foram presos na manhã desta quinta, (11), no bojo da quarta etapa da Operação Última Milha.
Diálogos entre auxiliares de Alexandre Ramagem abasteciam grupos com fake news Foto: Polícia
A PF identificou que Bormevet determinou a Giancarlo, seu subordinado na Abin, que "mandasse bala para sentar o pau" em um assessor do ministro Luís Roberto Barroso, um dos quatro ministros monitorados.
Segundo a PF, os investigados construíam "relações inexistentes, que desafiam a lógica comezinha, para gerar desinformação e atacar instituições e opositores".
Diálogos entre auxiliares de Alexandre Ramagem abasteciam grupos com fake news Foto: Polícia
