
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) classificou a prisão preventiva de Jair Bolsonaro como um “sintoma de um problema muito mais grave” do que apenas uma medida jurídica. Segundo ele, a detenção do ex-presidente não é apenas um ataque individual, mas um sinal de degradação institucional no país.
“A prisão de Bolsonaro não é um ato jurídico, mas o sintoma de um problema muito mais grave. O que está em jogo não é político, é a fronteira entre a civilização e a tirania”, escreveu Nikolas na rede social X (antigo Twitter), neste sábado (22).
O parlamentar mineiro afirmou que Bolsonaro tem sido perseguido “não somente pela mídia, mas também pelo Judiciário”, e que seu afastamento da disputa de 2026 seria o real objetivo por trás das decisões judiciais. “Querem calar esse cara, censurar, prender seus aliados, para fazer com que ele não esteja na corrida eleitoral de 2026.”
Nikolas também ironizou o argumento que embasou a ordem de prisão preventiva expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou a convocação de uma vigília religiosa em frente ao condomínio de Bolsonaro como risco à ordem pública. “Quando é uma manifestação, quando na verdade é uma vigília para orar, não pode, e é considerada uma manifestação criminosa”, criticou.
Para o deputado, o Brasil caminha para um regime de exceção disfarçado de legalidade. “Quando o Estado passa a operar sob pretextos técnicos, você não está vendo justiça, mas uma instalação progressiva de um regime de exceção”, alertou.
Nikolas anunciou que viajará a Brasília neste domingo (23) para acompanhar o caso de perto. “Estarei em Brasília para prestar apoio ao presidente Jair Bolsonaro, participar de manifestações e tudo que esteja ao nosso alcance. Que os senadores façam o mesmo.”

