Nelsinho Trad defende união para enfrentar problemas do país

Nelsinho Trad defende união para enfrentar problemas do país - (Foto: Divulgação)

Em meio à crescente tensão entre os poderes da República, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) divulgou uma nota à imprensa pedindo pacificação institucional e criticando o que chamou de "exageros do Judiciário". A manifestação ocorre em um momento de conflitos públicos entre setores do Legislativo e decisões recentes de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que têm provocado reações no Congresso.

"Quando o abuso de autoridade ultrapassa a razão, instala-se a desconfiança nas instituições", afirmou Trad no comunicado. O senador não citou nomes ou casos específicos, mas disse que episódios de excessos têm se repetido, gerando inquietação em parte da sociedade.

Para o parlamentar, a falta de diálogo entre as instituições enfraquece o país diante de desafios internos e externos. "O Brasil precisa de pacificação para avançar em pautas essenciais, imprescindíveis para seu desenvolvimento. Não há como enfrentar o desemprego, a insegurança e os desafios econômicos mergulhados em disputas que deveriam ser resolvidas com equilíbrio e bom senso", declarou.

Trad destacou ainda que a instabilidade política pode prejudicar o posicionamento do Brasil no comércio internacional. "Estamos diante de pressões no comércio internacional que exigem responsabilidade institucional, visão estratégica e coesão interna", disse.

O senador defendeu que a solução não passa por medidas de força, mas sim por diálogo e maturidade política. "A paz institucional não se impõe com força. Ela se constrói com maturidade, respeito mútuo e compromisso com o interesse do país. Divisões internas, quando aprofundadas, apenas enfraquecem o Brasil no cenário global", concluiu.

Analistas políticos avaliam que declarações como a de Trad refletem a preocupação de parlamentares com a escalada de atritos entre Judiciário e Legislativo, que têm dificultado o avanço de pautas econômicas no Congresso. A fala do senador soma-se a manifestações recentes de outros políticos que pedem "desarmar os espíritos" para evitar uma crise maior.

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