
Bandeirantes, a 70 km de Campo Grande, terá eleição suplementar no próximo domingo (6) para os cargos de prefeito e vice-prefeito. A medida foi determinada pela Justiça Eleitoral após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar, no fim de maio, a inelegibilidade de Álvaro Nackle Urt, que havia recebido o maior número de votos no pleito de outubro de 2024.

A votação será conduzida pela 34ª Zona Eleitoral de Mato Grosso do Sul e seguirá o horário local, das 7h às 17h, com funcionamento nos mesmos locais utilizados durante as eleições regulares. No total, 6.948 eleitores estão aptos a votar.
Álvaro Urt foi afastado da prefeitura da cidade - (Foto: Arquivo)
Como votar? - Para participar da eleição, o eleitor precisa comparecer à sua seção com um documento oficial com foto. Também será aceito o aplicativo e-Título, desde que esteja com a foto liberada. A lista completa de locais de votação está disponível no site da Justiça Eleitoral.
A apuração dos votos terá início logo após o encerramento da votação, às 17h, e será feita no cartório da 34ª Zona Eleitoral, na rua Arthur Bernardes, número 2215, no Centro de Bandeirantes. Os dados serão atualizados em tempo real pelo site e aplicativo “Resultados”.
Três candidaturas foram oficialmente homologadas para a eleição suplementar:
-
Celso Ribeiro Abrantes (PSD): Empresário e ex-vereador, Celso ficou em segundo lugar na última eleição, com 31,17% dos votos. Agora lidera a coligação “Juntos por Bandeirantes”, formada por PSD, PL, Republicanos, PDT e Podemos. O vice na chapa é Mário Serpa (PL).
-
Tatiane Miyasato (MDB): Professora e ex-vereadora, Tatiane foi vice na chapa de Álvaro Urt em 2024 e tenta agora a prefeitura como cabeça de chapa. Representa a coligação “Governo para Todos”, com MDB, PP, PRD e PSB. Tem como vice Elaine Montanha (PP), em uma composição 100% feminina.
-
Flávio Paiva (DC): Servidor do Judiciário, Flávio concorre com apoio do partido Agir pela coligação “Renova Bandeirantes”. Seu vice é Marcelo Severo (Agir).
A convocação para nova votação ocorre após decisão do TSE que manteve a inelegibilidade de Álvaro Urt, eleito anteriormente, impossibilitando sua diplomação.
