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18 de dezembro de 2025 - 19h05
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POLÍTICA

Moraes pede à PGR e defesa que se manifestem sobre tornozeleira de Bolsonaro

Ministro quer análises sobre laudo da PF que aponta danos por calor no equipamento usado pelo expresidente

18 dezembro 2025 - 17h15Rayssa Motta
Ministro Alexandre de Moraes pediu manifestação da PGR e da defesa sobre laudo da PF que indicou violação na tornozeleira eletrônica de Bolsonaro.
Ministro Alexandre de Moraes pediu manifestação da PGR e da defesa sobre laudo da PF que indicou violação na tornozeleira eletrônica de Bolsonaro. - (Foto: Reprodução)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou nesta quintafeira (18) que a ProcuradoriaGeral da República (PGR) e, em seguida, a defesa do expresidente Jair Bolsonaro se manifestem sobre o laudo da Polícia Federal que concluiu ter havido violação na tornozeleira eletrônica utilizada por ele.

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A ordem de Moraes define que a PGR tem até cinco dias para apresentar sua análise. Depois disso, o prazo de cinco dias também é dado aos advogados de Bolsonaro para enviar ao STF quaisquer argumentos ou informações que considerem relevantes ao caso.

O relatório da Polícia Federal descreve “danos significativos” na junção da capa plástica da tornozeleira. Segundo a PF, os vestígios observados são compatíveis com o uso de calor concentrado aplicado por instrumento metálico, como um ferro de solda. O documento afirma que testes com um ferro de solda na mesma área produziram marcas semelhantes às encontradas no aparelho usado pelo expresidente.

Bolsonaro admitiu que manuseou o equipamento com um ferro de solda por mera curiosidade, segundo uma declaração dele. Sua defesa, por sua vez, alegou que o expresidente viveu um episódio de “confusão mental” decorrente da interação de medicamentos, o que teria resultado em “pensamentos persecutórios e distantes da realidade”.

O episódio envolvendo a tornozeleira eletrônica foi um dos elementos que levaram o ministro Moraes a decretar a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. A prisão foi posteriormente convertida para a execução da pena de 27 anos e 3 meses, resultado de sua condenação no processo que apura a trama golpista. Bolsonaro cumpre a pena na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

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