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BASTIDORES

Mônica Bergamo cita livro sobre a Lava Jato que revela comoção por prisão de Delcídio do Amaral

Em sua coluna na Folha de São Paulo, Mônica Bergamo revelou detalhes do livro "Lava Jato: Histórias dos Bastidores da Maior Investigação Anticorrupção do Brasil"

2 dezembro 2023 - 14h46Da redação
O ex-senador Delcídio do Amaral
O ex-senador Delcídio do Amaral - (Foto: Divulgação)

A coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, revelou detalhes do livro "Lava Jato: Histórias dos Bastidores da Maior Investigação Anticorrupção do Brasil", organizado por Ligia Maura Costa. O livro conta com relatos do advogado Kakay, Sergio Moro, Michel Temer e outros nomes influentes.

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O ex-senador Delcídio do Amaral, preso em 2015 durante seu mandato, despertou uma comoção entre os senadores. A prisão, segundo Kakay, foi uma "aberração jurídica" da Lava Jato. Ele afirma ter recebido uma ligação de Renan Calheiros na manhã da prisão, convocando-o para uma reunião com cerca de 15 senadores para tratar do caso.

Kakay, na obra, defende a libertação de Delcídio, argumentando que a Constituição permitia aos senadores tomar essa decisão. Segundo ele, alertou os senadores sobre o perigo de conceder tanto poder ao Judiciário e à Lava Jato, prevendo que, em breve, outros poderiam ser presos.

O plano inicial era libertar Delcídio, com Renan Calheiros concordando, mas a pressão da imprensa fez com que recuassem. O advogado argumenta que os senadores poderiam tê-lo soltado.

Além de Kakay, o livro apresenta depoimentos de Sergio Moro, Deltan Dallagnol, Michel Temer, Marco Aurélio Mello e outros, prometendo revelar detalhes dos bastidores da operação.

O lançamento do livro acontecerá na Livraria da Vila do shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, na próxima segunda-feira (4), às 19h, editado pela Lumen Juris.

Sobre Delcidio do Amaral

Delcídio Amaral possui uma extensa trajetória profissional e política. Iniciou sua carreira na Europa, trabalhando para a Royal Dutch Shell por dois anos antes de retornar ao Brasil. Ao voltar, ocupou cargos de destaque na área de energia, como diretor da Eletrobras CGT Eletrosul e secretário executivo do Ministério de Minas e Energia durante o governo de Itamar Franco. Mais tarde, tornou-se ministro de Minas e Energia no final desse governo e foi diretor de Gás e Energia da Petrobras na gestão de Fernando Henrique Cardoso.

Sua trajetória política é marcada por filiações partidárias tanto ao PSDB quanto ao PT. Começou sua ligação política com o PSDB entre 1998 e 2001, embora existam divergências sobre a confirmação dessa filiação. Posteriormente, aproximou-se do PT, tornando-se secretário de infraestrutura do governador Zeca do PT no Mato Grosso do Sul. Com apoio desse partido, foi eleito senador em 2002. Disputou o governo de Mato Grosso do Sul em 2006.

Delcídio ganhou notoriedade nacional ao presidir a CPMI dos Correios, responsável por investigar o mensalão em 2005. Em 2014 foi candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul pela segunda vez. Em 2015, foi nomeado por Dilma Rousseff como líder do governo no Senado e no Congresso Nacional.

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