
Michelle Bolsonaro (PL) aparece na liderança da disputa ao Senado pelo Distrito Federal nas eleições de 2026, com 42,8% das intenções de voto, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (9). Já na corrida pelo governo distrital, Celina Leão (PP), atual vice-governadora, figura como principal nome em todos os cenários simulados.

A pesquisa testou diversos cenários. No principal deles, Michelle Bolsonaro lidera com folga, seguida por Ibaneis Rocha (MDB), atual governador do DF, que soma 36,5%. Leila Barros (PDT-DF) aparece em terceiro lugar, com 29,7%. Completam a lista Erika Kokay (PT-DF), com 24%, Bia Kicis (PL-DF), com 18,3%, e Rosilene Corrêa (PT), com 6,5%. Votos em branco ou nulo representam 7,6%, enquanto 4,3% não souberam ou não responderam.
Quando Michelle é retirada da disputa, o cenário muda. Fred Linhares (Republicanos-DF) e Ibaneis Rocha ficam tecnicamente empatados, com 36% e 35,3% das intenções de voto, respectivamente — diferença que está dentro da margem de erro de 2,6 pontos percentuais. Em seguida, aparecem Leila Barros (26,7%), Erika Kokay (21,7%), Bia Kicis (17,1%), Izalci Lucas (PL-DF), com 16%, e Rosilene Corrêa (5,3%).
Na corrida ao Palácio do Buriti, Celina Leão desponta na frente em todos os três cenários analisados. No primeiro, ela soma 31,1% das intenções de voto, seguida por Fred Linhares (21,5%), José Roberto Arruda (15,3%) e Leandro Grass (8,4%).
No segundo cenário, a vice-governadora aparece com 34,4%, contra 26% de Fred Linhares. Leandro Grass soma 8,9% e Izalci Lucas, 7,2%. Paula Belmonte (Cidadania) registra 5,3% e Ricardo Cappelli (PSB), 5,1%.
Na terceira projeção, Celina atinge 42,8%. Os demais aparecem distantes: Izalci Lucas (9,9%), Leandro Grass (9,8%), Eduardo Pedrosa (União, 6,7%), Paula Belmonte (6,3%) e Ricardo Cappelli (5,5%).
O levantamento também mediu a percepção da população sobre a gestão de Ibaneis Rocha. Para 40,7% dos entrevistados, o desempenho é considerado “bom” ou “ótimo”. Já 29,6% classificam como “regular”, enquanto 28,4% veem a administração como “ruim” ou “péssima”.
