
O cardiologista Brasil Caiado, que acompanhou a cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para correção de uma hérnia inguinal bilateral, afirmou nesta quinta-feira, 25, que a recomendação médica sobre eventual cumprimento de prisão domiciliar será tratada com cautela e “passo a passo”, conforme a evolução do quadro clínico.
A declaração foi dada no Hospital DF Star, em Brasília, onde Bolsonaro está internado após o procedimento. “Essa questão mais técnica a gente vê passo a passo. O que a gente pode falar para vocês é como foi a cirurgia hoje e observar a evolução nos próximos dias. Mais do que isso, acho que seria imprudente da nossa parte”, disse o médico.
Segundo a equipe responsável, a cirurgia transcorreu dentro do previsto. A orientação agora é acompanhar de perto a recuperação do ex-presidente nos próximos dias, etapa considerada decisiva para definir condutas médicas e eventuais recomendações.
Os médicos informaram que Bolsonaro deverá passar por um período de cinco a sete dias de tratamento pós-operatório, com uso de analgésicos, sessões de fisioterapia e medidas de profilaxia, voltadas à prevenção de complicações durante a recuperação.
A equipe também confirmou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acompanha o ex-presidente no hospital. De acordo com os médicos, Bolsonaro pode receber um acompanhante e mais uma ou duas visitas, respeitando o limite de duas pessoas autorizadas dentro do quarto ao mesmo tempo.
A questão sobre prisão domiciliar, citada pelo cardiologista, não teve posicionamento detalhado da equipe médica neste momento. A orientação, segundo Caiado, é aguardar a evolução clínica antes de qualquer avaliação mais ampla.

