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POLÍTICA

MBL diz ter conseguido assinaturas suficientes para criar próprio partido

Regra atual do TSE fixa 547 mil assinaturas necessárias para criação de um novo partido político; Movimento Brasil Livre afirma ter enviado 250 mil para análise até agora, das quais 115 mil foram consideradas aptas

13 agosto 2024 - 15h10Por Karina Ferreira
Membros do MBL costumam angariar assinaturas na Avenida Paulista, em São Paulo.  Membros do MBL costumam angariar assinaturas na Avenida Paulista, em São Paulo
Membros do MBL costumam angariar assinaturas na Avenida Paulista, em São Paulo. Membros do MBL costumam angariar assinaturas na Avenida Paulista, em São Paulo - (Foto: Divulgação/Assessoria do MBL)

O Movimento Brasil Livre (MBL) afirmou que bateu a marca de 550 mil assinaturas, número pouco acima do necessário para fundar um novo partido político, e agora está em processo de validação dessas fichas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até o momento, segundo a Justiça Eleitoral, cerca de um quinto do total de assinaturas, ou 116.189, foi considerado apto para a criação do Partido Missão.

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As validações precisam ser encerradas até novembro de 2025, dois anos após o início do processo. Caso contrário, as assinaturas perdem a validade e a tentativa de criação da nova legenda precisará ser reiniciada.

Conforme a lei brasileira, um partido em formação precisa obter o apoio de eleitores não filiados a nenhuma sigla que corresponda a pelo menos 0,5% dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, distribuídos em pelo menos nove Estados, com um mínimo de 0,1% do eleitorado que haja votado em cada um deles. Com base nas eleições de 2022, esse número é atualmente de 547.455 assinaturas.

Ao Estadão, um dos fundadores do MBL, Renan Santos, afirma que 250 mil assinaturas foram entregues até agora para a validação da Corte Eleitoral. Como o processo envolve uma logística complexa, em que cada assinatura precisa ser validada em cartório eleitoral e ser empacotada em lote de 100 assinaturas, que será remetido à Justiça Eleitoral, a previsão do MBL é que o processo de envio seja concluído até o final deste ano.

Os custos com deslocamentos, logística, transporte, entre outros, para a obtenção das assinaturas e posterior validação são arcadas pelo próprio grupo interessado em fundar o partido. Apesar de dizer que o processo é "profundamente custoso", Santos não diz quanto já foi investido na tentativa de criação da legenda, para que "não os copiem".

Segundo o levantamento apresentado pelo próprio MBL, a média diária de assinaturas validadas pelo TSE é de 2.039, pouco mais de 700 a mais do que o necessário para bater a meta em novembro do ano que vem - ainda faltam 430,7 mil. Levando em consideração essas métricas, o movimento prevê a validação total em junho de 2025.

O nome do pretendido novo partido foi definido em novembro do ano passado durante o 8º Congresso do MBL, com a presença do deputado federal Kim Kataguiri (União-SP), um dos fundadores e então pré-candidato à prefeitura de São Paulo, e do senador Sérgio Moro (União-PR).

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