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CONTRADIÇÕES NA CPI

Mayra contradiz Otto Alencar e diz que hidroxicloroquina tem evidência antiviral

Enquanto a secretária disse que existem publicações científicas atestando o efeito desde 2005, o senador Alencar, no entanto, afirmou que o medicamento é um antiparasitário

25 maio 2021 - 12h33
Mayra Pinheiro, 'capitã cloroquina'
Mayra Pinheiro, 'capitã cloroquina' - (Foto: Reprodução/Estadão)

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, e o senador e médico Otto Alencar (PSD-BA) entraram em uma discussão sobre as aplicações da cloroquina.

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O ponto do debate desta terça-feira foi sobre se o fármaco tem ou não efeito antiviral. Enquanto Mayra disse que existem publicações científicas atestando o efeito desde 2005, o senador Alencar, no entanto, afirmou que o medicamento é um antiparasitário. Segundo ele, não existe nenhuma medicação entre as defendidas por Mayra que possa evitar a contaminação por um vírus.

Otto reforçou sua avaliação questionando a secretária se existe alguma medicação para tratar o sarampo. A resposta foi negativa e o senador ressaltou que o único tratamento para a doença é a vacina. Otto continuou, questionando que tratamentos existem para doenças como a varíola, paralisia infantil e H1N1. Todas tiveram a mesma resposta: apenas a vacinação. "Como é que inventaram agora que hidroxicloroquina pode evitar que a pessoa se contamine do coronavírus? É um absurdo", afirmou, dizendo que não existem estudos para comprovar a ação antiviral do medicamento.

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