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25 de setembro de 2025 - 16h34
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TRABALHO E DIREITOS

Marinho defende fim da escala 6x1 e convoca pressão popular por jornada de 40 horas semanais

Ministro do Trabalho classifica jornada como a "mais cruel" e cobra posicionamento do Congresso sobre proposta que reduz carga horária sem perdas salariais

25 setembro 2025 - 13h10
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego o modelo 6X1, é a mais cruel das escalas
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego o modelo 6X1, é "a mais cruel das escalas" - (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom)

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, voltou a criticar nesta quinta-feira (25) a escala 6 por 1, modelo que garante apenas um dia de descanso semanal aos trabalhadores. Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, Marinho classificou o regime como “a mais cruel das escalas” e reforçou a necessidade de pressão popular para que o Congresso avance na proposta de redução da jornada de trabalho no Brasil.

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Atualmente, a legislação prevê carga semanal de até 44 horas. O governo defende a redução para 40 horas semanais, sem prejuízo econômico às empresas e aos salários. Segundo o ministro, essa mudança é especialmente importante para mulheres e jovens, que, segundo ele, são os mais impactados negativamente pelo atual formato.

“Vários países já avançaram. França, Alemanha, Dinamarca, Bélgica, Holanda, Islândia... todos estão discutindo ou já adotaram modelos mais humanos de jornada. O Brasil precisa acompanhar esse movimento”, afirmou Marinho.

O ministro citou a recente mobilização contra a PEC da Blindagem, que foi arquivada após pressão popular, como exemplo do poder da sociedade civil. Ele acredita que a mobilização é fundamental para que o Congresso leve a proposta adiante. “Se deixarmos o parlamento livre, leve e solto, só vem prejuízo para a classe trabalhadora”, declarou.

Marinho também incentivou os eleitores a ficarem atentos ao posicionamento dos parlamentares sobre o tema, destacando que isso deve influenciar as escolhas nas próximas eleições. “A população precisa saber quem defende seus direitos”, concluiu.

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