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'SITUAÇÃO PREOCUPANTE'

Pollon defende mobilização popular e critica ações do STF: 'A situação está muito grave'

Deputado afirma que país vive momento grave, destaca força das ruas e promete participar de protestos como cidadão

23 julho 2025 - 09h50Da Redação
Marcos Pollon critica STF e reforça que irá às ruas como cidadão em protestos pacíficos.
Marcos Pollon critica STF e reforça que irá às ruas como cidadão em protestos pacíficos. - (Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Marcos Pollon (PL/MS) usou as redes sociais para convocar a população a se manifestar diante do que considera uma escalada preocupante da situação política no país. Em vídeo publicado nesta semana, o parlamentar defendeu que a pressão popular é essencial para pautar os rumos da política nacional.

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“Quem pauta política é a rua. Eu sou do movimento de rua. É sempre assim que a gente fez. Quem me pauta é quem está na rua. Está uma situação muito grave”, afirmou.

Pollon demonstrou preocupação com o atual cenário e alertou que o país caminha para uma condição “irreversível”. “Tem legislação no Brasil que nos ampara, mas estamos com medo até de falar”, declarou, referindo-se ao que considera um ambiente de censura e repressão.

O deputado destacou que estará presente nas manifestações populares como cidadão, reforçando o caráter pacífico e legítimo dos atos. “Sei que todo mundo espera uma orientação. Eu acredito na luta. Eu vou para a rua como cidadão. Eu vou me manifestar como cidadão. Vou estar na rua protestando contra isso enquanto ainda dá. Manifestação pacífica e ordeira”, disse.

Segundo ele, o apoio das ruas é o que dá legitimidade às ações dos representantes eleitos no Congresso. “É fundamental lembrar que a rua é do povo. E é o povo que legitima qualquer representante, que por sua vez deve mais do que tudo buscar ser fiel aos anseios da população.”

Pollon também comentou sobre a origem de seu envolvimento político e afirmou que não se esquece da base de onde veio. “O problema é que algumas pessoas de movimento de rua se tornaram políticos. Isso misturou as coisas. Eu sou um exemplo. Mas quem me pauta é quem está na rua. Nós somos empregados de vocês. E não o oposto.”

Em tom mais crítico, o deputado apontou as recentes decisões do Supremo Tribunal Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro como sinais de ruptura democrática. “Estamos em uma ditadura. Em um ponto em que os tiranos já não se ocupam em fingir normalidade mas atuam às claras”, concluiu.

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