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POLÍTICA

Zeca do PT entrega presente especial a Lula e convida presidente para nova pescaria

Álbum com fotos de um carnaval de 1997 em Porto Murtinho reacende histórias entre companheiros de quatro décadas

11 dezembro 2024 - 15h45Da redação
Lula, Zeca e Gilda Santos na inauguração da nova fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo/MS -
Lula, Zeca e Gilda Santos na inauguração da nova fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo/MS - - (Foto: Ricardo Stuckert/PR, em 05.12.2024)

Há encontros que ultrapassam as formalidades da política e mergulham na intimidade de décadas de convivência. Foi o que se viu na última quinta-feira, 5 de dezembro, em Ribas do Rio Pardo, durante a inauguração da fábrica de celulose da Suzano. Ali, no coração do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, ex-governador e atual deputado estadual, encontrou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o gesto de Zeca foi tão nostálgico quanto simbólico: entregou a Lula um álbum de fotos do carnaval de 1997 em Porto Murtinho, uma cidade que é mais história do que geografia.

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As imagens, registradas por Ernesto Franco, capturam um momento quase mítico: o então sindicalista Lula, ainda longe de sua primeira vitória presidencial, dançando no carnaval, pescando no Rio Paraguai e compartilhando conversas com uma lista de companheiros que parece saída de uma reunião histórica do Partido dos Trabalhadores. “Foi uma viagem sensacional e que rendeu belíssimas memórias”, escreveu Zeca em suas redes sociais, aproveitando para fazer o convite que soa tanto como um gesto de amizade quanto uma declaração de saudade: “Convidamos o Lula para uma nova estadia em Murtinho e uma nova pescaria.”

Entre a política e a beira do rio - Lula e Zeca dividem mais do que uma afinidade política. O presidente costuma dizer que foi ele quem ensinou o amigo a pescar – “Zeca pode ter sido o melhor governador de Mato Grosso do Sul, bom vereador, bom deputado, mas fui eu quem o ensinou a pescar”, brincou Lula em abril, durante sua primeira visita oficial ao estado no terceiro mandato. Zeca, por sua vez, nunca perdeu a oportunidade de celebrar sua cidade natal, Porto Murtinho, como o ponto de encontro entre a política, o lazer e as histórias que se tornam parte da memória coletiva.

Lula e Zeca do PT pescandoLula e Zeca do PT pescando

O álbum entregue a Lula é mais do que uma coleção de fotos: é uma narrativa que mistura os dois universos. As imagens mostram um Lula descontraído, cercado de nomes que ajudariam a moldar o PT e a política brasileira, como Cristovam Buarque, Luiz Greenhalgh e até Lulinha, o filho mais velho do presidente. Na época, as preocupações com eleições e mandatos eram suspensas em favor de um momento de conexão à margem do Rio Paraguai, onde o som das águas se mistura às risadas de pescadores improvisados.

Uma nova pescaria à vista - Em Ribas do Rio Pardo, Zeca e Gilda Santos, sua companheira de tantas jornadas, aproveitaram o presente para renovar o convite: “Lula, venha pescar novamente conosco.” O gesto, feito com um sorriso, carrega a cumplicidade de quem sabe que a política pode ser árdua, mas as amizades forjadas no meio do caminho são a verdadeira recompensa.

Para Lula, que coleciona histórias de viagens pelo Brasil antes mesmo de sua ascensão ao Planalto, Porto Murtinho ocupa um lugar especial. É um dos poucos lugares onde, por algumas horas, ele pode deixar de ser “o presidente” e se permitir apenas ser “o companheiro Lula”.

Memórias que constroem o futuro - O encontro entre Lula e Zeca em Ribas do Rio Pardo foi marcado pelo pragmatismo da política – a fábrica da Suzano é um marco para o desenvolvimento do estado –, mas o álbum de fotos e o convite para uma nova pescaria trouxeram uma dimensão humana que é rara em eventos oficiais. Entre discursos e flashes, ali estava a lembrança de um carnaval de 27 anos atrás, a promessa de um novo encontro e a certeza de que o Pantanal sempre terá espaço para mais uma história.

Zeca, que segue na política estadual, e Lula, no comando do país, são dois homens que encontraram no Pantanal não apenas um refúgio, mas um ponto de partida para imaginar um Brasil em que trabalho e diversão, política e amizade, possam coexistir.

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