O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza nesta quarta-feira (20) mais uma rodada de reuniões no Palácio da Alvorada, em Brasília, para discutir a criação de um programa de crédito imobiliário voltado à reforma de moradias populares. A iniciativa é uma das principais prioridades da reta final de seu terceiro mandato.
Após o primeiro encontro na terça-feira (19), Lula volta a reunir ministros e presidentes de bancos públicos, desta vez com a participação de:
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Fernando Haddad (ministro da Fazenda)
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Rui Costa (ministro da Casa Civil)
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Alexandre Silveira (ministro de Minas e Energia)
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Gleisi Hoffmann (ministra das Relações Institucionais)
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Aloizio Mercadante (presidente do BNDES)
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Tarciana Medeiros (presidente do Banco do Brasil)
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Magda Chambriard (presidente da Petrobras)
A reunião tem início às 9h30, no Alvorada, e deve avançar na definição de linhas de crédito acessíveis para famílias de baixa renda reformarem suas residências, com foco em melhorias estruturais e sustentabilidade.
O programa está sendo estruturado com base em parcerias entre o governo federal e bancos públicos, como BNDES e Banco do Brasil, que devem operacionalizar as linhas de financiamento. A Petrobras, por sua vez, poderá participar com apoio em projetos de eficiência energética, como instalação de aquecimento solar e medidas para economia de luz e água.
O plano de crédito faz parte do esforço do governo em ampliar políticas sociais urbanas, sobretudo em regiões onde o déficit de moradias dignas é mais evidente. A meta é oferecer condições para que famílias que já possuem imóvel próprio, mas em situação precária, possam realizar reformas com juros baixos e prazos estendidos.
Depois da reunião com a equipe econômica e de infraestrutura, Lula tem dois compromissos no período da tarde:
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Às 15h, recebe a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, para tratar de pautas ligadas à modernização da administração pública.
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Na sequência, o presidente se reúne com o novo secretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcelo Weick Pogliese, que assume o cargo com a missão de reforçar o apoio técnico-legislativo às ações do Executivo.
As agendas marcam um dia de articulação interna no governo, com foco em alinhar prioridades do segundo semestre e reforçar a entrega de programas voltados à população mais vulnerável.
