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POLÍTICA

Lula minimiza risco de sanções dos EUA e reforça negociações com Trump

Presidente afirma que julgamento de Bolsonaro no STF não justifica punições e destaca atuação de ministros nas tratativas comerciais

2 setembro 2025 - 19h00Geovani Bucci
O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Luiz Inácio Lula da Silva voltou a falar de Donald Trump.
O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Luiz Inácio Lula da Silva voltou a falar de Donald Trump. - (Foto: Wilton Júnior/Estadão)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (2) que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF) não gera risco de sanções por parte dos Estados Unidos. Lula reforçou ainda que o Brasil mantém postura de negociação com Washington, no que chamou de retorno do “Lula Paz e Amor”.

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“O que está acontecendo nos EUA mostra que eles desacreditaram de princípios básicos de respeito entre governos. Cada país deve cuidar do seu próprio terreno”, declarou. O presidente criticou Trump, afirmando que ele não foi eleito para ser “imperador do mundo” e classificou sua postura como “inacreditável”.

Segundo Lula, as negociações com os EUA estão conduzidas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Ele reconheceu que os americanos têm direito de estabelecer tarifas, mas reforçou que devem respeitar regras multilaterais, lembrando que o Brasil recorreu à Organização Mundial do Comércio (OMC) em razão das taxas aplicadas.

“Espero que o presidente Trump perceba a necessidade de negociar, não apenas com o Brasil, mas também com China, Índia, Venezuela e outros países. A construção de um mundo mais pacífico depende de nós”, acrescentou o petista, destacando o papel do Brasil em um continente considerado zona de paz.

As declarações ocorreram durante o velório do jornalista Mino Carta, fundador da Carta Capital, em São Paulo. Também participaram do evento o ministro da Comunicação, Sidônio Palmeira; o ministro do Trabalho, Luiz Marinho; e o presidente do PT, Edinho Silva.

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