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Lula sai em defesa de Ciro Gomes após operação da PF

Ex-presidente saiu em defesa do pré-candidato; o petista classificou a ação como 'sem necessidade'

15 dezembro 2021 - 14h50
Partido do ex-presidente corteja o tucano para dar caráter ideológico mais amplo à candidatura de Lula
Partido do ex-presidente corteja o tucano para dar caráter ideológico mais amplo à candidatura de Lula - (Foto: Gabriela Biló/Estadão)

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa do pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) após este ser alvo de busca e apreensão da Polícia Federal nesta quarta-feira, 15. O petista classificou a ação como "sem necessidade" e disse que o presidenciável e seu irmão, o senador Cid Gomes (PDT-CE), outro alvo da operação, têm "trajetória de vida idônea".

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"Quero prestar minha solidariedade ao senador Cid Gomes e ao pré-candidato a presidente Ciro Gomes, que tiveram suas casas invadidas sem necessidade, sem serem intimados para depor e sem levar em conta a trajetória de vida idônea dos dois. Eles merecem ser respeitados", escreveu Lula.

Ciro agradeceu ao ex-presidente e voltou a dizer ser vítima de um "Estado policial" implementado pela gestão Bolsonaro. Segundo ele, a operação da qual é alvo revela uma "ameaça à democracia e a todos os democratas".

A operação deflagrada pela PF nesta quarta-feira tem o objetivo de apurar supostas fraudes e pagamento de propinas a agentes políticos e servidores públicos envolvendo as obras no estádio Castelão, em Fortaleza, entre 2010 e 2013.

De acordo com a PF, as investigações tiveram início em 2017 e miram "possível pagamento de vantagem indevida para que a Galvão Engenharia obtivesse êxito no processo licitatório da Arena Castelão e, na fase de execução contratual, recebesse valores devidos pelo Governo do Estado ao longo da execução da obra de reforma, ampliação, adequação, operação e manutenção do Estádio".

Em 2016, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente Lula, no âmbito da Operação Lava Jato. À época, a Justiça autorizou condução coercitiva para levar o petista a depor.

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