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24 de dezembro de 2025 - 23h13
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BALANÇO

Lula encerra o ano exaltando combate à fome, emprego recorde e mudanças sociais

Em pronunciamento de fim de ano, presidente destaca saída do mapa da fome e anuncia fim do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil

24 dezembro 2025 - 20h46Ricardo Eugênio

Na noite que antecede o Ano Novo, quando famílias costumam se reunir e o país desacelera por algumas horas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou ao Brasil para fazer um balanço de 2025. No pronunciamento de fim de ano, ele descreveu o período como difícil, cheio de desafios, mas marcado por vitórias que, segundo ele, colocaram o povo brasileiro como o principal vencedor.

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Lula iniciou o discurso lembrando que o Brasil voltou a sair do mapa da fome. Estar nesse mapa, explicou, significa não ter o que comer. O país havia superado essa condição em 2014, mas voltou atrás nos anos seguintes. Ao assumir o governo, disse ter encontrado 33 milhões de pessoas passando fome. Para enfrentar esse cenário, citou a retomada do Bolsa Família, o apoio à agricultura familiar, a valorização do salário mínimo, os investimentos na geração de empregos e na alimentação escolar.

Outro ponto central do pronunciamento foi o anúncio do fim do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Segundo o presidente, para milhões de brasileiros, o último dia do ano também marcou o último desconto do imposto no salário. A partir de janeiro, afirmou, essas famílias terão mais dinheiro todos os meses, o que deve aliviar as contas domésticas e movimentar a economia.

O presidente também mencionou programas voltados à saúde e à educação. Destacou o Agora Tem Especialistas, que busca reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias, e o Pé de Meia, que ajudou jovens a permanecer na escola. Na área social, citou iniciativas como o Gás do Povo e a Luz do Povo, criadas para reduzir despesas básicas das famílias mais pobres.

Na política habitacional, Lula afirmou que o Minha Casa Minha Vida voltou a atender também a classe média e que o programa Reforma Casa Brasil começa a ser implantado. Segundo ele, moradia digna é um direito fundamental. Já no campo da infraestrutura, lembrou a transposição do Rio São Francisco e as obras do novo PAC, presentes em milhares de cidades, com geração de trabalho e renda.

Ao falar da economia, o presidente disse que o país encerra o ano com a menor taxa de desemprego da história, recorde de empregos com carteira assinada, aumento da renda média dos trabalhadores e inflação acumulada em quatro anos no menor patamar já registrado. Como reflexo disso, afirmou que o Brasil alcançou os melhores índices de pobreza e desigualdade e que, apenas neste ano, cerca de 2 milhões de pessoas deixaram o Bolsa Família após melhorar de renda.

O discurso também abordou segurança pública. Lula citou a maior operação já realizada pela Polícia Federal contra o crime organizado e afirmou que o combate às facções chegou a níveis antes intocados. Ele disse ainda que nenhum dinheiro ou influência vai impedir a atuação federal.

Na área internacional, o presidente afirmou que o Brasil voltou a ser respeitado e admirado. Destacou o recorde de 9 milhões de turistas estrangeiros e a realização da COP30 em Belém, no coração da Amazônia, como símbolo da liderança brasileira no debate climático. Mesmo diante de desafios como disputas tarifárias, disse que o país apostou no diálogo e na diplomacia, protegeu empresas e evitou demissões, além de ampliar mercados para produtos brasileiros.

Ao final, Lula falou sobre o direito ao tempo e criticou a escala de trabalho de seis dias seguidos por um de descanso. Defendeu que a demanda pelo fim da escala 6x1, sem redução de salário, precisa ser ouvida. Encerrando a mensagem, desejou um Feliz Natal e um Ano Novo de paz, prosperidade e novas conquistas às famílias brasileiras.

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