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07 de outubro de 2025 - 19h02
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POLÍTICA

Lula critica pressão de partidos por saída de ministros e chama disputa de pequenez

Presidente defende André Fufuca e Celso Sabino e diz que não vai implorar apoio de partidos do Centrão para as eleições de 2026

7 outubro 2025 - 17h00Gabriel de Sousa
O presidente Lula criticou pressões do PP e do União para saída de ministros do governo.
O presidente Lula criticou pressões do PP e do União para saída de ministros do governo. - (Foto: Wilton Junior / Estadão)
Terça da Carne

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta terça-feira, 7, a movimentação de partidos do Centrão que pressionam pela saída dos ministros André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo). Segundo ele, o União Brasil e o PP demonstram “pequenez” ao tentar enfraquecer integrantes do governo que, em sua avaliação, têm desempenhado bem suas funções.

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“Se essas coisas estão dando certo, por que mexer?”, questionou Lula. “Tem essa pequenez de achar que atrapalhar um ministro que está fazendo um bom trabalho e deixar de ser ministro, por quê? Por raiva? Por inveja? Por disputa política?”, completou o presidente, em tom de crítica direta às siglas aliadas.

O embate ocorre em meio à tentativa de parte do Centrão de reorganizar espaço na Esplanada. O PP pressiona para que Fufuca deixe o comando do Esporte até o fim da semana. Já Sabino, do União Brasil, chegou a apresentar uma carta de demissão há duas semanas, mas optou por continuar no cargo. A decisão contrariou a cúpula do partido, que tenta retomar o controle da pasta.

Lula, no entanto, reafirmou que pretende manter os dois ministros. “Eu quero conversar com o Fufuca, eu não quero que ele saia, acho que ele está fazendo um bom trabalho. É um equívoco o PP querer expulsá-lo, da mesma forma que é um equívoco o União Brasil querer tirar o Sabino. Uma bobagem”, disse.

O presidente ressaltou ainda que respeita a autonomia dos ministros, ambos deputados licenciados, para decidir seus rumos. “Eles têm mandato, têm maioridade para isso”, afirmou.

Durante o mesmo pronunciamento, Lula também mandou recados à oposição e a partidos que compõem a base governista, afirmando que não pretende “implorar” por apoios em 2026. “Quando chegar a época das eleições, cada um vai para o canto que quiser. Eu não vou implorar para nenhum partido estar comigo. Vai estar comigo quem quiser. Eu não sou daqueles que ficam tentando comprar deputado, não. Quem quiser ir para o outro lado, que vá”, declarou.

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