
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, 24, que o Brasil "vai sair do mapa da fome outra vez" nesta semana, após retomar o combate à insegurança alimentar no país. A declaração foi feita durante um evento em Minas Novas, município no Vale do Jequitinhonha, onde foram anunciadas entregas interministeriais nas áreas de educação, igualdade racial, direitos humanos e povos indígenas.

Lula lembrou que a fome foi erradicada no Brasil em 2014, durante seu primeiro governo, e criticou a gestão de seu antecessor, Jair Bolsonaro, que, segundo ele, permitiu que 33 milhões de brasileiros voltassem a passar fome. “Quando voltei em 2023, havia 33 milhões de pessoas passando fome outra vez, porque no governo daquela coisa (Jair Bolsonaro), eles não cuidaram. E vocês vão ter uma surpresa. Nesta semana, o Brasil vai sair do mapa da fome outra vez”, afirmou o presidente.
Durante o evento, Lula fez várias críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, embora tenha evitado mencioná-lo nominalmente. O presidente se referiu ao seu antecessor de forma depreciativa, utilizando expressões como “aquela coisa” e “tranqueira”. Lula também comentou sobre o golpe que, segundo ele, Bolsonaro tentou planejar e afirmou que, quando for condenado, o ex-presidente será preso. “Ele vai para o xilindró quando for condenado”, disse Lula, acrescentando que a oposição a Bolsonaro é formada pela maioria da população.
“Nunca mais podemos permitir que uma tranqueira como aquela que governou o País volte a pensar em governar. Por isso quero dizer, só tem uma saída: ir à luta. Porque nós somos maioria e quem é maioria não perde nunca”, destacou o presidente.
Lula concluiu seu discurso enfatizando a importância de continuar a luta pela melhoria das condições de vida da população brasileira, especialmente na erradicação da fome, e afirmou que o país tem se recuperado das dificuldades impostas pela gestão anterior.
